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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Quinta - 30 de Setembro de 2004 às 11:48

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O depoimento do presidiário Ronaldo Laurindo, que começou às 10h e teve duração de 30 minutos, teve de ser interrompido logo no início devido a um pequeno incidente. O cinegrafista de uma emissora de televisão estava filmando o júri, uma das juradas viu e reclamou, uma vez que a imagem dos mesmos não deve ser reproduzida.

Ronaldo afirmou que conhece o uruguaio Júlio Mayada Bachs e que quando ficou preso com ele na Delegacia de Capturas em abril de 2002, na época do assassinato do sargento Jesus, o uruguaio lhe disse que Rivelino Brunini ía morrer porque era o responsável pela morte de Jesus.

De acordo com o testemunho, Bachs comentava que era o gerente da organização do 'Papai do Céu', maneira a que se referia ao Arcanjo, e que ía tirar Brunini de circulação por estar invadindo a área deles, a das máquinas caça-níqueis.

Um dia após a morte do radialista, o uruguaio levou à Delegacia de Capturas, um jornal que havia noticiado as mortes de Brunini e Fauze Rachid Jaudy e ainda complementou com a frase: 'Estão aí os corpos!'

O juiz da 3ª Vara Criminal, César Bearsi, providenciou a transferência de Ronaldo para uma ala de evangélicos na mesma prisão em que ele se encontra, em Cáceres, para garantir segurança à testemunha, que tem medo de morrer na cadeia.

Neste momento presta depoimento a titular da Delegacia de Capturas à época em que Bachs foi preso, Elisabeth Ourives.




Fonte: RMT online

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