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Embargo da Rússia dá prejuízos de US$ 1 mi
A decisão da Rússia de embargar a compra de carne bovina brasileira pode gerar perdas de US$ 1 milhão por dia para o país. O cálculo leva em consideração o total de exportações do setor realizadas em agosto, que somaram US$ 243 milhões.
O mercado russo foi o principal comprador no mês, com US$ 33 milhões. "Esperamos que o impasse seja resolvido o mais rapidamente possível, pois do ponto de vista sanitário não há justificativa para a adoção da medida", diz o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira.
Em agosto, a Rússia foi o principal destino das exportações de carne bovina, superando Chile e Países Baixos, que antes ocupavam as primeiras posições no ranking dos maiores importadores nesse segmento.
O representante da CNA ressalta que o foco de febre aftosa registrado no Estado do Amazonas, que é o motivo alegado pela Rússia para suspender importações de carne bovina de todo o Brasil, fica em região isolada, sem representar risco de contágio para o rebanho localizado em regiões livres da doença e que fornece carne para as exportações.
Em agosto de 2003, as exportações de carne bovina somaram 93 mil toneladas, com faturamento de US$ 109 milhões.
Apesar dos problemas gerados pelo embargo russo à carne bovina brasileira, Nogueira estima que as exportações totais do setor em 2004 deverão ultrapassar a marca de 1,6 milhão de toneladas (no conceito "equivalente-carcaça"), com faturamento de US$ 2 bilhões. No ano passado, as exportações de carne bovina somaram 1,3 milhão de toneladas e faturamento de US$ 1,5 bilhão.
Faturamento
Entre janeiro e agosto deste ano, o faturamento das exportações do setor já ultrapassou o total obtido em todo o ano passado, com resultado de US$ 1,556 bilhão, 78% a mais que os US$ 875 milhões registrados em igual período de 2003. Em volume, as exportações de carne bovina somaram 1,147 milhão de toneladas entre janeiro e agosto deste ano, frente 819 mil toneladas, nos oito primeiros meses do ano passado.
"Já ultrapassamos o total de faturamento do ano passado, embora sem ainda atingir o volume remetido em 2003. Isso ocorre porque os preços médios da tonelada exportada, em dólares, são superiores em 25% em relação ao ano passado", explica Antenor Nogueira.
Em agosto deste ano, por exemplo, o preço médio pago pela carne bovina brasileira in natura foi de US$ 2.081 por tonelada, cerca de 10% a mais que o preço médio de US$ 1.891 por tonelada, em agosto do ano passado.
O Brasil está exportando maiores volumes de cortes nobres, mais valorizados, o que gera maiores receitas.
(Departamento de Comunicação da CNA)
O mercado russo foi o principal comprador no mês, com US$ 33 milhões. "Esperamos que o impasse seja resolvido o mais rapidamente possível, pois do ponto de vista sanitário não há justificativa para a adoção da medida", diz o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira.
Em agosto, a Rússia foi o principal destino das exportações de carne bovina, superando Chile e Países Baixos, que antes ocupavam as primeiras posições no ranking dos maiores importadores nesse segmento.
O representante da CNA ressalta que o foco de febre aftosa registrado no Estado do Amazonas, que é o motivo alegado pela Rússia para suspender importações de carne bovina de todo o Brasil, fica em região isolada, sem representar risco de contágio para o rebanho localizado em regiões livres da doença e que fornece carne para as exportações.
Em agosto de 2003, as exportações de carne bovina somaram 93 mil toneladas, com faturamento de US$ 109 milhões.
Apesar dos problemas gerados pelo embargo russo à carne bovina brasileira, Nogueira estima que as exportações totais do setor em 2004 deverão ultrapassar a marca de 1,6 milhão de toneladas (no conceito "equivalente-carcaça"), com faturamento de US$ 2 bilhões. No ano passado, as exportações de carne bovina somaram 1,3 milhão de toneladas e faturamento de US$ 1,5 bilhão.
Faturamento
Entre janeiro e agosto deste ano, o faturamento das exportações do setor já ultrapassou o total obtido em todo o ano passado, com resultado de US$ 1,556 bilhão, 78% a mais que os US$ 875 milhões registrados em igual período de 2003. Em volume, as exportações de carne bovina somaram 1,147 milhão de toneladas entre janeiro e agosto deste ano, frente 819 mil toneladas, nos oito primeiros meses do ano passado.
"Já ultrapassamos o total de faturamento do ano passado, embora sem ainda atingir o volume remetido em 2003. Isso ocorre porque os preços médios da tonelada exportada, em dólares, são superiores em 25% em relação ao ano passado", explica Antenor Nogueira.
Em agosto deste ano, por exemplo, o preço médio pago pela carne bovina brasileira in natura foi de US$ 2.081 por tonelada, cerca de 10% a mais que o preço médio de US$ 1.891 por tonelada, em agosto do ano passado.
O Brasil está exportando maiores volumes de cortes nobres, mais valorizados, o que gera maiores receitas.
(Departamento de Comunicação da CNA)
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373595/visualizar/
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