Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 31 de Outubro de 2012 às 18:59
Por: Welington Sabino

    Imprimir


Quarto prefeito a assumir o comando da prefeitura de Várzea Grande em menos de 2 anos, o vereador Antônio Gonçalo Pedroso de Barros, popular Maninho de Barros (PSD), presidente da Câmara de Vereadores até a tarde desta terça-feira (30), adotou como primeira medida na condição de prefeito-tampão, exonerar todo o secretariado do ex-prefeito Tião da Zaeli que renunciou ao cargo para se livrar de uma cassação pelo Legislativo e assim ficar inelegível por 8 anos. 

A renuncia de Zaeli que foi derrotado nas urnas no dia 7 de outubro pelo peemedebista Walace Guimarães, pegou todos de surpresa na tarde de terça-feira, inclusive o Maninho de Barros que havia dito que não assumiria o Paço Couto Magalhães se Tião fosse cassado e para isso estaria disposto a renunciar ao cargo de presidente do Legislativo varzea-grandense. “Conversei com ele antes, mas até então ele não me disse sobre renúncia”, garante Barros.

Contudo, Maninho enfatizou que Zaeli tinha conhecimento sobre a denúncia feita pelo advogado e ex-procurador do município, Antônio Carlos Kersting Roque, à Câmara de Vereadores relatando que o social democrata não havia se afastado da administração de suas empresas para assumir o Executivo Municipal. “Na hora em que mandou sua defesa para a Câmara encaminhou junto a renúncia”, afirmou em entrevista à TV Record na manhã desta quarta-feira, poucas horas após ter sido empossado como prefeito-tampão numa sessão extraordinária realizada na noite de terça-feira..

Na entrevista ele também justificou porque aceitou ser nomeado prefeito contrariando o que tinha dito anteriormente. “Eu já tinha falado antes que se fosse por uma cassação de mandato eu não assumiria a prefeitura, mas já que ele renunciou ao mandato”, disse. Sobre as ações que pretende desenvolver nesses próximos 60 dias, Maninho explicou desempenhará todos os trabalhos normais como a coleta de lixo, limpeza da cidade, tampar buracos. Prometeu ainda dar atenção especial à saúde que enfrenta um caos sem precedentes, com greve de médicos, falta de estrutura para os trabalhos e falta de medicamentos. Afirmou ainda que vai se dedicar ao Pronto-Socorro, que segundo ele, na manhã desta quarta-feira não tinha dipirona e nem omeprazol. “Eu acredito que tem que ter pelo menos dignidade para quem esteja lá”, justificou.





Fonte: DO GD

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/37361/visualizar/