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Cidades/Geral
Quarta - 29 de Setembro de 2004 às 15:54
Por: RAFAELA MAXIMIANO

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Neste ano foram registrados de 400 a 500 casos de acidentes com cobras principalmente nas zonas rurais do estado.

Dez espécies de serpentes estão expostas desde o início da semana no saguão do Ganha Tempo. Entre elas, duas espécies peçonhentas encontradas com maior freqüência em todo território nacional, a jararaca e a cascavel, que podem ser observadas através de vidros.

"Por serem as mais numerosas também são as espécies que mais se envolvem em acidentes", declarou o biólogo da Gerência de Ofiologia da Secretaria de Estado de Saúde (Ses), Thiago Nunes Rondon.

De acordo com Thiago, só neste ano foram registrados de 400 a 500 casos de acidentes com cobras principalmente nas zonas rurais do Estado. "Não é só no campo que as pessoas podem ser picadas, nas cidades também há registro de casos. Mas o importante é saber como se prevenir e agir caso alguém seja picado", justificou o biólogo.

As dúvidas mais freqüentes da população são em como diferenciar a serpente de uma cobra e como evitar uma picada. "É muito importante trabalhar com a prevenção e a educação, até mesmo para desmistificar histórias populares como aquelas que contam que uma cobra pode engolir uma pessoa", lembrou.

"Pensava que todo hospital poderia atender uma pessoa que fosse picada por cobra. Mas hoje fiquei sabendo que apenas nos Hospitais Públicos são oferecidos os soros antiofídicos", respondeu Maria de Lourdes, 47, usuária de serviços do Ganha Tempo.

A Gerência de Ofiologia de Mato Grosso desenvolve pesquisas e controle de acidentes ofídicos (cobras), traça os perfis desses acidentes e faz mapeamento das serpentes existentes no Estado.

A exposição continuará até esta sexta-feira (01.10), durante todo o dia. Os técnicos também orientam a população que visita o local sobre toda biologia do animal e dão explicações sobre os tipos de soros antiofídicos, além de distribuírem folders e panfletos sobre as formas de prevenção.




Fonte: Procon-MT

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