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FMI e Bird só irão discutir alteração no cálculo do superávit após março de 2003
O Fundo Monetário Internacional (FMI) só irá decidir sobre a proposta brasileira de mudanças no cálculo do superávit primário (receita menos despesas, excluído o pagamento de juros) após março de 2005, quando estarão concluídos os estudos que a entidade vem realizando. A afirmação é da assessoria do FMI, em Washington. A proposta brasileira pretende eliminar os gastos com investimentos em infra-estrutura da contabilidade geral.
A partir desta sexta, o Fundo e o Banco Mundial (Bird) promovem sua assembléia anual. Em reunião anterior das duas entidades, ocorrida em abril deste ano, vários países latino-americanos (principalmente Brasil e Argentina) solicitaram essa alteração nas contas. Já neste mês, quando o diretor do FMI, Rodrigo de Rato, veio ao Brasil, o governo propôs a criação de uma linha de crédito que disponibilize recursos de forma simples a países em crise financeira. Ou seja, sem a necessidade de negociar um programa especial que imponha várias obrigações.
Nenhuma das duas propostas está na pauta do encontro. De acordo com a assessoria do FMI, para que as mudanças sejam aprovadas, é necessário um consenso entre os todos os membros do Fundo o que ainda não ocorreu. O ministro do Planejamento, Guido Mântega, afirma que a alteração no cálculo do superávit primário é necessária para aumentar os investimentos públicos. Entre 2000 e 2003, esses investimentos representaram 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos 70, o valor chegava a quase 4% do PIB.
A partir desta sexta, o Fundo e o Banco Mundial (Bird) promovem sua assembléia anual. Em reunião anterior das duas entidades, ocorrida em abril deste ano, vários países latino-americanos (principalmente Brasil e Argentina) solicitaram essa alteração nas contas. Já neste mês, quando o diretor do FMI, Rodrigo de Rato, veio ao Brasil, o governo propôs a criação de uma linha de crédito que disponibilize recursos de forma simples a países em crise financeira. Ou seja, sem a necessidade de negociar um programa especial que imponha várias obrigações.
Nenhuma das duas propostas está na pauta do encontro. De acordo com a assessoria do FMI, para que as mudanças sejam aprovadas, é necessário um consenso entre os todos os membros do Fundo o que ainda não ocorreu. O ministro do Planejamento, Guido Mântega, afirma que a alteração no cálculo do superávit primário é necessária para aumentar os investimentos públicos. Entre 2000 e 2003, esses investimentos representaram 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos 70, o valor chegava a quase 4% do PIB.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373694/visualizar/
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