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Grande número de diaristas contribui para informalidade no emprego doméstico, revela pesquisa
O alto índice de informalidade entre os empregados domésticos deve-se, entre outros fatores, ao grande número de diaristas. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2003), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 72,3% dos trabalhadores domésticos não têm carteira assinada.
Para a coordenadora do Observatório do Mercado de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, outro fator que agrava essa situação é cultural. Ela explicou que o grande desafio é profissionalizar a relação do empregado doméstico com o patrão. “A grande briga é a transformação de um vínculo em que as relações familiares acabam se estabelecendo por um vínculo profissionalizado”, disse a coordenadora.
Segundo Paula, quase 20% das mulheres que trabalham são empregadas domésticas. Ela acrescentou que muitas mulheres trabalham como diaristas para ajudar os maridos desempregados. Como não consideram a atividade permanente, muitas não buscam seus direitos.
A coordenadora destacou a dificuldade de fiscalizar o trabalho doméstico. “Muito mais difícil é investigarmos o que se passa nos domicílios. Não há número de fiscal suficiente para bater de porta em porta”. Por isso, Paula disse que é importante conscientizar a sociedade da necessidade de formalização do vínculo empregatício.
Para a coordenadora do Observatório do Mercado de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, outro fator que agrava essa situação é cultural. Ela explicou que o grande desafio é profissionalizar a relação do empregado doméstico com o patrão. “A grande briga é a transformação de um vínculo em que as relações familiares acabam se estabelecendo por um vínculo profissionalizado”, disse a coordenadora.
Segundo Paula, quase 20% das mulheres que trabalham são empregadas domésticas. Ela acrescentou que muitas mulheres trabalham como diaristas para ajudar os maridos desempregados. Como não consideram a atividade permanente, muitas não buscam seus direitos.
A coordenadora destacou a dificuldade de fiscalizar o trabalho doméstico. “Muito mais difícil é investigarmos o que se passa nos domicílios. Não há número de fiscal suficiente para bater de porta em porta”. Por isso, Paula disse que é importante conscientizar a sociedade da necessidade de formalização do vínculo empregatício.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373703/visualizar/
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