Guarda Costeira tem esperança de achar vivo o capitão da fragata canadense
A Guarda Costeira americana indicou nesta quarta-feira que continua com as buscas pelo capitão da fragata HSM Bounty, que naufragou na segunda-feira na Carolina do Norte (sudeste dos Estados Unidos) durante a passagem do então furacão Sandy, e que acredita na possibilidade de que ele ainda esteja vivo. "Temos a intenção de continuar com as buscas", afirmou em um comunicado Doug Cameron, responsável pela resposta a acidentes no quartel general da Guarda Costeira com sede em Portsmouth, Virginia (leste). "Trata-se de uma busca ativa", insistiu Camero. "Fatores como bom estado físico (do capitão), as condições meteorológicas, seu equipamento de sobrevivência e os resultados das buscas anteriores são levados em conta para determinar quanto tempo mais teremos que procurar", acrescentou Cameron. O capitão Robin Walbridge, de 63 anos, foi dado como desaparecido na manhã de segunda-feira. No momento do acidente, 16 pessoas estavam a bordo, dos quais 14 foram resgatados de helicóptero. Uma mulher de 42 anos, encontrada na noite de segunda-feira, morreu no hospital. A fragata canadense de três mastros "HMS Bounty", uma réplica de um famoso navio do século XVIII, ficou à mercê das águas violentas provocadas por Sandy, a cerca de 144 km ao sudeste de Cape Hatteras, Carolina do Norte. De 55 metros de comprimento, o HMS Bounty foi construído para as filmagens do filme de 1962 "O Grande Motim", com Marlon Brando e que narrou o motim de 1789, no Taiti, a bordo do navio britânico. Desde então, a réplica apareceu em vários outros filmes como "Piratas do Caribe: O Baú da Morte", com Johnny Depp, e dezenas de séries de televisão e documentários históricos.
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