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Demanda interna eleva preço da soja
A necessidade de compra das indústrias brasileiras está fazendo com que a cotação da soja se desvincule dos preços registrados, nos últimos dias, na bolsa de Chicago (CBOT), ou seja, a Bolsa passa a perder a referência e os preços internos ficam acima da paridade.
"Essa desvinculação está deixando o mercado interno mais agressivo e passa a ser um bom momento para o escoamento de cerca de 800 mil a 1 milhão de toneladas de soja da safra velha (03/04) que ainda estão nas mãos dos sojicultores estaduais", aponta o analista de mercado da AgRural, em Cuiabá, Geraldo Ornellas.
O analista explica que os preços só não melhores em reais, porque o câmbio está em baixa, ontem a saca de 60 quilos foi negociada a R$ 32,50 na região de Rondonópolis (200 quilômetros ao Sul de Cuiabá) e na região da BR-163, Médio Norte, em R$ 30.
"Não podemos afirmar por quanto tempo haverá esta procura, isso é uma incógnita, mas a necessidade de compra é agora e todos sabem que tradicionalmente, próximo ao final do ano, as esmagadoras entram em recesso. É sempre importante que o produtor, que está iniciando uma nova safra, acompanhe estas pequenas oscilações positivas para obter um capital diferenciado", sugere Ornellas.
O analista aponta ainda que a tendência de baixa do mercado internacional para a soja deverá persistir, pois a expectativa agora se concentra nos novos números que deverão ser apresentados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no dia 12 de outubro, que segundo especulações, poderá rever a super safra norte-americana um pouco mais para cima das 77 milhões de toneladas divulgadas no relatório de setembro. "Isso por conta da produtividade que está acima das projeções. Cerca de 18% da safra está colhida e nenhum problema meteorológico registrado. Em função destas projeções o bushel (padrão de medida norte-americano) para novembro está em US$ 5,31 e para maio/05 em US$ 5,53. "É a pressão norte-americana", justifica Ornellas.
"Essa desvinculação está deixando o mercado interno mais agressivo e passa a ser um bom momento para o escoamento de cerca de 800 mil a 1 milhão de toneladas de soja da safra velha (03/04) que ainda estão nas mãos dos sojicultores estaduais", aponta o analista de mercado da AgRural, em Cuiabá, Geraldo Ornellas.
O analista explica que os preços só não melhores em reais, porque o câmbio está em baixa, ontem a saca de 60 quilos foi negociada a R$ 32,50 na região de Rondonópolis (200 quilômetros ao Sul de Cuiabá) e na região da BR-163, Médio Norte, em R$ 30.
"Não podemos afirmar por quanto tempo haverá esta procura, isso é uma incógnita, mas a necessidade de compra é agora e todos sabem que tradicionalmente, próximo ao final do ano, as esmagadoras entram em recesso. É sempre importante que o produtor, que está iniciando uma nova safra, acompanhe estas pequenas oscilações positivas para obter um capital diferenciado", sugere Ornellas.
O analista aponta ainda que a tendência de baixa do mercado internacional para a soja deverá persistir, pois a expectativa agora se concentra nos novos números que deverão ser apresentados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no dia 12 de outubro, que segundo especulações, poderá rever a super safra norte-americana um pouco mais para cima das 77 milhões de toneladas divulgadas no relatório de setembro. "Isso por conta da produtividade que está acima das projeções. Cerca de 18% da safra está colhida e nenhum problema meteorológico registrado. Em função destas projeções o bushel (padrão de medida norte-americano) para novembro está em US$ 5,31 e para maio/05 em US$ 5,53. "É a pressão norte-americana", justifica Ornellas.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373814/visualizar/
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