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Internacional
Terça - 28 de Setembro de 2004 às 18:10

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Os ladrões que roubaram dois diamantes avaliados em 11,5 milhões de euros (US$ 14 milhões) de um complexo anexo ao Museu do Louvre, em Paris, podem ter que devolvê-los aos proprietários, uma vez que a raridade das duas gemas faz com que sejam impossíveis de serem vendidas no mercado negro, afirmaram especialistas nesta terça-feira.

As pedras preciosas foram roubadas na segunda-feira de um estande operado pela joalheria suíça Chopard, durante uma exposição de antiguidades realizada no subsolo do complexo contíguo ao famoso museu. Os diamantes roubados têm 47 e 30 quilates.

Segundo estimativas iniciais, o primeiro diamante vale seis milhões de euros e o segundo, 5,5 milhões, mas a Chopard considerou estes números exagerados, sem divulgar suas próprias avaliações.

Ninguém testemunhou o roubo, que ocorreu enquanto funcionários da Chopard estavam fora do estande. O local não é controlado por câmeras de segurança.

"Há muita publicidade sobre o roubo" dos diamantes para que eles sejam vendidos para compradores inescrupulosos, freqüentemente localizados na Bélgica, na Holanda e no Japão, disse o chefe de polícia aposentado Raymond Mertz.

Um outro especialista, detetive da polícia, que pediu para ser mantido sob anonimato, levantou uma outra hipótese - que os diamantes possam ser cortados em pedaços menores e vendidos desta forma. Tal trabalho seria "fácil de realizar por profissionais", disse ele.

As companhias de seguro não questionaram o valor de 11,5 milhões de euros, atribuído aos diamantes.

Um profissional, que também falou sob anonimato, disse que é comum para joalherias "minimizar o valor de diamantes quando há negociações para sua devolução". Os diamantes da Chopard estão assegurados pela companhia alemã Allianz, que enviou um perito para examinar a cena do crime e acompanhar o trabalho de investigação da polícia.




Fonte: AFP

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