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Metade do Viagra vendido na internet é falsificado
Metade dos homens que compram Viagra, o remédio contra impotência, pela internet estão recebendo comprimidos falsificados, segundo uma pesquisa da Universidade de Londres.
A médica Nic Wilson fez o teste de amostras do remédio vendidos na internet usando uma técnica nova que identifica os ingredientes de forma precisa.
Ela relatou durante a Conferência Britânica de Farmacêuticos, em Manchester, que muitos comprimidos que parecem autênticos são falsos.
O laboratório Pfizer, que produz o Viagra, está fazendo investigações sobre cópias do medicamento.
Falsificados
A médica usou uma técnica nova que usa um microscópio com raios infravermelhos chamada NIR e que produz um quadro detalhado do que há no comprimido.
"Um comprimido falsificado pode conter lactose como o principal ingrediente, enquanto o comprimido autêntico não tem", explicou Wilson.
Muitos das amostras testadas contêm menos da metade do ingrediente ativo sildenafil do que um Viagra autêntico.
Os remédios falsos também contêm outros ingredientes que não aparecem no autêntico.
"Não sabemos quais componentes 'errados' podem ser prejudiciais, mas o usuário corre o risco de baixa qualidade e possível toxicidade, para não falar do fato que há uma alta probabilidade que os comprimidos não tenham efeito clínico", disse a médica.
Segundo ela, a tecnologia do microscópio NIR pode ajudar as autoridades fiscalizadoras a controlar o movimento dos medicamentos falsificados.
A Pfizer elogiou a iniciativa da pesquisa e estava também analisando amostras.
"Não recomendamos que as pessoas obtenham um medicamento que depende de receita pela internet, sem consultar um médico", disse um porta-voz da Pfizer.
O porta-voz insistiu ser importante que os homens procurem um médico se tiverem disfunções de ereção, pois isso pode ser sintoma de uma doença mais séria.
"O Viagra pode não ser apropriado para todos os homens. Há também aqueles para quem a atividade sexual não é considerada segura ou para quem o tratamento por via oral pode não ser apropriado", observou.
A médica Nic Wilson fez o teste de amostras do remédio vendidos na internet usando uma técnica nova que identifica os ingredientes de forma precisa.
Ela relatou durante a Conferência Britânica de Farmacêuticos, em Manchester, que muitos comprimidos que parecem autênticos são falsos.
O laboratório Pfizer, que produz o Viagra, está fazendo investigações sobre cópias do medicamento.
Falsificados
A médica usou uma técnica nova que usa um microscópio com raios infravermelhos chamada NIR e que produz um quadro detalhado do que há no comprimido.
"Um comprimido falsificado pode conter lactose como o principal ingrediente, enquanto o comprimido autêntico não tem", explicou Wilson.
Muitos das amostras testadas contêm menos da metade do ingrediente ativo sildenafil do que um Viagra autêntico.
Os remédios falsos também contêm outros ingredientes que não aparecem no autêntico.
"Não sabemos quais componentes 'errados' podem ser prejudiciais, mas o usuário corre o risco de baixa qualidade e possível toxicidade, para não falar do fato que há uma alta probabilidade que os comprimidos não tenham efeito clínico", disse a médica.
Segundo ela, a tecnologia do microscópio NIR pode ajudar as autoridades fiscalizadoras a controlar o movimento dos medicamentos falsificados.
A Pfizer elogiou a iniciativa da pesquisa e estava também analisando amostras.
"Não recomendamos que as pessoas obtenham um medicamento que depende de receita pela internet, sem consultar um médico", disse um porta-voz da Pfizer.
O porta-voz insistiu ser importante que os homens procurem um médico se tiverem disfunções de ereção, pois isso pode ser sintoma de uma doença mais séria.
"O Viagra pode não ser apropriado para todos os homens. Há também aqueles para quem a atividade sexual não é considerada segura ou para quem o tratamento por via oral pode não ser apropriado", observou.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373892/visualizar/
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