Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Terça - 28 de Setembro de 2004 às 09:35

    Imprimir


O julgamento do uruguaio Júlio Bachs Mayada, iniciado ontem, recomeçou às 8h20. Os trabalhos devem continuar até amanhã.

A leitura da denúncia do Ministério Público foi retomada às 8h23. O juiz da 3ª vara federal, César Augusto Bearsi, que preside o julgamento, determinou que as questões burocráticas fossem deixadas de lado e seguisse para os termos do interrogatório.

O documento possui cinco mil páginas, divididos em 25 volumes, que mostram o uruguaio como sendo o braço direito de João Arcanjo Ribeiro, na exploração de máquinas caça-níqueis.

'Todo mundo sabe que ele era gerente das máquinas caça-níqueis do Arcanjo. Os autos revelam isso', afirma o procurador da República em Mato Grosso, Pedro Taques.

O advogado de Bachs, Paulo Fabrini Medeiros, negou tudo, principalmente qualquer envolvimento com o bicheiro. 'Não resta a menor dúvida de que ele não teve nenhuma participação nesse evento. Se ele deve ser julgado por alguma coisa, é pela exploração do jogo de azar', disse Fabrini.

Acusação

Júlio é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter intermediado os assassinatos de Rivelino Brunini e Fauze Rachid Jaudy. Ele também é apontado como braço direito do 'comendador' Arcanjo, na exploração ilegal de máquinas caça-níqueis no estado.

Julgamento

A Justiça Federal montou no 12° andar do hotel, um Tribunal do Júri especialmente para sediar o julgamento. A intenção é manter os jurados isolados de qualquer comunicação externa. (BD)




Fonte: Bom Dia MT

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373914/visualizar/