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Mercado do Mp3 entra em nova fase contra pirataria
O mercado da música na internet, em plena efervescência com a multiplicação de programas de download, entrou em uma nova fase de desenvolvimento, marcada por uma competição feroz e pela batalha contra a pirataria.
Na França, a rede de lojas Fnac foi a última a abrir uma página de download na rede, chamada fnacmusic, enquanto a Virgin anunciou nesta segunda-feira sua entrada neste mercado nos Estados Unidos.
No início de setembro, a Microsoft lançou neste país uma página-teste, concebida com o mesmo princípio do iTunes Music Store da Apple, inaugurado em abril de 2003. A versão européia do iTunes foi apresentada este verão, assim como a da Connect (Sony).
Por enquanto, ainda é difícil contabilizar, o mercado de música na internet é pequeno: cerca de 4,5% das vendas de música no mundo. Mas, segundo a agência americana Forrester Research, este setor alcançará seu auge em 2007, com um volume de negócios perto dos bilhões de euros na Europa e de cerca de 3,5 bilhões em 2009.
No futuro imediato, a chave principal para seu desenvolvimento se reduz a uma palavra: compatibilidade. Não existe nenhuma norma comum entre as páginas legais e os players de audio digital, uma situação comparável ao início do vídeo com a coexistência dos formatos VHS e Betamax.
A guerra dos formatos é feroz e freia o desenvolvimento deste mercado em nascimento. Assim, o player de audio digital da Sony e o iPod da Apple, a estrela indiscutível do setor, são incapazes de ler os títulos adquiridos na página de sua própria companhia. Além disso, a Apple, que reivindica 70% do mercado de download legal nos Estados Unidos, aposta nas venda do iPod e não nos downloads para conseguir lucros.
Nas outras páginas, os títulos são oferecidos no formato Windows Media Audio (WMA) de Microsoft. O formato MP3, que pode ser lido em vários aparelhos, foi descartado porque é difícil colocar um sistema de proteção neste tipo de arquivo, o que incomoda as gravadoras.
A falta de compatibilidade coloca em pé de guerra os defensores dos usuários. Na França, a associação UFC Que choisir (que escolher) ameaça ir à Justiça em defesa dos consumidores, os quais considera prejudicados.
O programa RealNetworks provocou este ano a fúria da Apple ao lançar o Harmony, um aplicativo que permite ler títulos comprados na sua página em uma centena de players, entre eles o iPod. A página VirginMega.fr entrou em junho com um recurso junto ao conselho de concorrência por abuso de posição dominante da Apple.
A FNAC, por sua vez, é incapaz de tornar compatíveis os títulos da sua página com o iPod e os players Sony, mas lembra que é possível superar estes obstáculos ao gravar em CD o título comprado em sua página. As gravadoras receberam este anúncio como uma provocação.
Para estas, a solução continua sendo o fim da pirataria. No primeiro trimestre de 2004, as vendas de CD caíram 21,4% na França, os que os produtores atribuem às redes de troca de arquivos peer-to-peer (P2P) como Kazaa, eMule ou Grokster, contra as quais se multiplicam as ações judiciais.
Apesar do protocolo firmado no final de junho entre os fornecedores de acesso e a indústria fonográfica, os arquivos destas páginas de P2P são paradoxalmente os únicos lidos por todos os tipos de player.
Na França, a rede de lojas Fnac foi a última a abrir uma página de download na rede, chamada fnacmusic, enquanto a Virgin anunciou nesta segunda-feira sua entrada neste mercado nos Estados Unidos.
No início de setembro, a Microsoft lançou neste país uma página-teste, concebida com o mesmo princípio do iTunes Music Store da Apple, inaugurado em abril de 2003. A versão européia do iTunes foi apresentada este verão, assim como a da Connect (Sony).
Por enquanto, ainda é difícil contabilizar, o mercado de música na internet é pequeno: cerca de 4,5% das vendas de música no mundo. Mas, segundo a agência americana Forrester Research, este setor alcançará seu auge em 2007, com um volume de negócios perto dos bilhões de euros na Europa e de cerca de 3,5 bilhões em 2009.
No futuro imediato, a chave principal para seu desenvolvimento se reduz a uma palavra: compatibilidade. Não existe nenhuma norma comum entre as páginas legais e os players de audio digital, uma situação comparável ao início do vídeo com a coexistência dos formatos VHS e Betamax.
A guerra dos formatos é feroz e freia o desenvolvimento deste mercado em nascimento. Assim, o player de audio digital da Sony e o iPod da Apple, a estrela indiscutível do setor, são incapazes de ler os títulos adquiridos na página de sua própria companhia. Além disso, a Apple, que reivindica 70% do mercado de download legal nos Estados Unidos, aposta nas venda do iPod e não nos downloads para conseguir lucros.
Nas outras páginas, os títulos são oferecidos no formato Windows Media Audio (WMA) de Microsoft. O formato MP3, que pode ser lido em vários aparelhos, foi descartado porque é difícil colocar um sistema de proteção neste tipo de arquivo, o que incomoda as gravadoras.
A falta de compatibilidade coloca em pé de guerra os defensores dos usuários. Na França, a associação UFC Que choisir (que escolher) ameaça ir à Justiça em defesa dos consumidores, os quais considera prejudicados.
O programa RealNetworks provocou este ano a fúria da Apple ao lançar o Harmony, um aplicativo que permite ler títulos comprados na sua página em uma centena de players, entre eles o iPod. A página VirginMega.fr entrou em junho com um recurso junto ao conselho de concorrência por abuso de posição dominante da Apple.
A FNAC, por sua vez, é incapaz de tornar compatíveis os títulos da sua página com o iPod e os players Sony, mas lembra que é possível superar estes obstáculos ao gravar em CD o título comprado em sua página. As gravadoras receberam este anúncio como uma provocação.
Para estas, a solução continua sendo o fim da pirataria. No primeiro trimestre de 2004, as vendas de CD caíram 21,4% na França, os que os produtores atribuem às redes de troca de arquivos peer-to-peer (P2P) como Kazaa, eMule ou Grokster, contra as quais se multiplicam as ações judiciais.
Apesar do protocolo firmado no final de junho entre os fornecedores de acesso e a indústria fonográfica, os arquivos destas páginas de P2P são paradoxalmente os únicos lidos por todos os tipos de player.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373923/visualizar/
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