Bancários fazem ‘apitaço’ contra decisões judiciais
Com o interdito, os banqueiros podem garantir o funcionamento das agências, pois os grevistas não podem agir na frente desses bancos nem tentar influenciar outros bancários a não trabalharem, o que para ele é considerada uma ação abusiva. “Estão tirando o nosso direito de fazer greve, isso é um abuso. Repudiamos a forma como o Fórum Civil tem julgado essas ações”, indignou-se.
No entanto, mesmo com os pedidos judiciais, segundo Eduardo o movimento não enfraqueceu, pois, frisou, vários bancários de agências do interior do Estado também aderiram à greve.
Na próxima segunda-feira, Eduardo afirmou que os grevistas também devem entrar com um agravo de instrumento para pedir à Justiça a garantia do respeito ao direito de greve.
De acordo com o representante, a paralisação permanece por tempo indeterminado, pois os banqueiros estão irredutíveis e se negam a apresentar novas propostas. Relatou ainda, que os grevistas têm sido ameaçados de demissão.
O acesso da população aos terminais eletrônicos pouco a pouco tem sido liberado à medida que as agências conseguem na Justiça ganhar os interditos que impedem a continuidade dos piquetes.
Ontem, mesmo com o interdito, a agência do Bradesco que fica na rua Barão de Melgaço não funcionou porque os bancários aderiram ao movimento, o que para Eduardo é tido como uma grande vitória.
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