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Miro nega ter feito declarações ao JB sobre "mensalão"
Brasília - O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), determinou ao corregedor da Casa, Luiz Piauhylino (PTB-PE), que apure a denúncia publicada na edição de hoje do Jornal do Brasil de que o governo teria montado um esquema de distribuição de dinheiro e cargos entre deputados em troca de votos favoráveis aos projetos de seu interesse. O deputado Miro Teixeira (PPS-RJ), principal fonte citada na matéria, enviou, por e-mail, uma nota à Mesa da Câmara, negando que tenha feito as declarações publicadas na reportagem e pedindo que ela fosse publicada imediatamente no site da Casa. Diante disso, João Paulo determinou que o caso também seja investigado pela Procuradoria, órgão responsável pela defesa da instituição.
"São falsas as referências a mim atribuídas", afirma Miro, na nota enviada por e-mail. Ele confirma que recebeu três ligações da sucursal do jornal, em Brasília, mas nega as declarações publicadas. "Repeti, insistentemente, que não subscrevia as denúncias, pedindo-lhes que colocassem tal declaração, entre aspas, o que não foi feito", diz a nota.
O jornal publica que Miro, por meio das três conversas telefônicas, teria confirmado ter sido procurado por parlamentares que conheciam o esquema, chamado de "mensalão", e que havia cobrado desses deputados o relato da denúncia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda de acordo com a reportagem publicada pelo jornal, Miro se teria aconselhado com um procurador do Ministério Público sobre o assunto e teria deixado o cargo de líder do governo na Câmara em função do caso.
Na nota divulgada hoje, Miro contesta a versão do jornal. "Contestei a informação de que me encontrara com um procurador da República para falar sobre o assunto, o que também foi ignorado pelo JB", afirma o deputado, referindo-se ainda aos telefonemas. Ele afirma, também, que deixou o cargo de líder para ter a liberdade de votar contra a contribuição dos inativos do serviço público, proposta pelo governo. "É falsa qualquer outra versão sobre minha saída de tão honroso cargo", diz. "Afirmei e reafirmo agora que eu ou qualquer outro parlamentar que tivesse prova do que vem sendo chamado de ´mensalão´, teria o dever de levar a denúncia ao Presidente da República", afirma Miro, ao concluir a nota.
"São falsas as referências a mim atribuídas", afirma Miro, na nota enviada por e-mail. Ele confirma que recebeu três ligações da sucursal do jornal, em Brasília, mas nega as declarações publicadas. "Repeti, insistentemente, que não subscrevia as denúncias, pedindo-lhes que colocassem tal declaração, entre aspas, o que não foi feito", diz a nota.
O jornal publica que Miro, por meio das três conversas telefônicas, teria confirmado ter sido procurado por parlamentares que conheciam o esquema, chamado de "mensalão", e que havia cobrado desses deputados o relato da denúncia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda de acordo com a reportagem publicada pelo jornal, Miro se teria aconselhado com um procurador do Ministério Público sobre o assunto e teria deixado o cargo de líder do governo na Câmara em função do caso.
Na nota divulgada hoje, Miro contesta a versão do jornal. "Contestei a informação de que me encontrara com um procurador da República para falar sobre o assunto, o que também foi ignorado pelo JB", afirma o deputado, referindo-se ainda aos telefonemas. Ele afirma, também, que deixou o cargo de líder para ter a liberdade de votar contra a contribuição dos inativos do serviço público, proposta pelo governo. "É falsa qualquer outra versão sobre minha saída de tão honroso cargo", diz. "Afirmei e reafirmo agora que eu ou qualquer outro parlamentar que tivesse prova do que vem sendo chamado de ´mensalão´, teria o dever de levar a denúncia ao Presidente da República", afirma Miro, ao concluir a nota.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374097/visualizar/
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