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CNJ visita projeto de ressocialização de presos no Pará
Um dia após a conclusão do VII Encontro Nacional do Judiciário, promovido entre 18 e 19 de novembro em Belém, representantes do Conselho Nacional de Justiça acompanharam atividades do Programa Conhecendo a Liberdade, que ocorre na região metropolitana da capital paraense e tem como objetivo a reinserção social de detentos por meio do trabalho.
A equipe do CNJ foi liderada pelo conselheiro Guilherme Calmon, que supervisiona o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas. O projeto foi criado em 2003 pelo juiz Deomar Barroso, do Tribunal de Justiça do Pará, e conta com o apoio da secretaria estadual de Educação, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar, Programa Pro Paz e do Sistema Penitenciário.
Calmon, Deomar Barroso e os os juízes auxiliares da Presidência do CNJ Douglas de Melo Martins, coordenador do DMF, Marina Gurgel e Márcio da Silva Alexandre visitaram a Escola Estadual Cidade de Emaús. No local, 30 detentos participavam de um mutirão de limpeza. Os detentos também participaram de um bate-papo com os alunos, em que os presos falaram sobre os riscos e consequências do uso de drogas e da criminalidade.
Para Douglas de Melo, o projeto é muito interessante e os jovens se beneficiam da conversa com os detentos, mas também há o efeito contrário. Atualmente, o Programa Conhecendo a Liberdade é promovido em 16 cidades do Pará, com cerca de 300 homens e mulheres deixando as celas uma vez por mês para visitar hospitais, escolas e delegacias, locaisi que recebem limpeza e pequenas reformas.
Responsável pelo projeto, o juiz Deomar Barroso afirmou que o projeto ajuda a resgatar a autoestima dos presos por meio de valores como ética, moral, disciplina e trabalho. Ele disse que a escolha dos detentos beneficiados é feita após processo que envolve assistentes sociais, psicólogos, professores e representantes da segurança da unidade prisional. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
Fonte:
Consultor Jurídico
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