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Duzentos índios reivindicam melhoria na política indigenista do governo
Em um auditório da Procuradoria-Geral da República, em Brasília, cerca de 200 lideranças indígenas de 16 povos reivindicaram melhorias da política indigenista aos representantes do governo federal. Durante audiência pública, que durou quase seis horas nesta quinta-feira, dia 16, os índios puderam discutir com representantes do governo. Estiveram presentes autoridades da Fundação Nacional do Índio (Funai), Ministério da Educação, Advocacia-Geral da União (AGU), Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Ministério da Justiça.
No encontro, foram apresentadas questões como: demarcação de terras, saúde e educação indígena, impacto da monocultura de soja na terra indígena, construção de rodovias, projeto de transposição do Rio Araguaia para o Tocantins e a Hidrovia Araguaia-Tocantins. “Nós índios queremos terra, vida e respeito”, afirmou Silvio Guarani. Todos tinham uma história para contar de lutas, alegrias e tristezas. “O nosso assunto é terra. Nossos mais velhos choram porque deixaram a terra do nosso cemitério fora da demarcação. Isso dói no coração, ver o gado branco pisoteando nossos antepassados”, disse Wellinton Tapuia, de Goiás.
Para Sezinho Geripankó, de Alagoas, o encontro foi positivo porque contribuiu para que os povos conquistem maior espaço. “Foi positivo porque conseguimos dar a nossa voz, falamos as nossas reivindicações”, ressaltou. Ele tem medo, porém, que tudo que foi falado caia no vazio e não tenha resposta. O índio disse que a luta é importante e que não se pode desistir. “Somos o que somos: cultura, tradição e resistência”, destacou.
Luiz Soares, representante da Funai, ressaltou a necessidade de todos trabalharem juntos. “A maioria de nós anda de costas. Precisamos andar juntos. Não adianta ficar batendo de frente”. Soares contou que um dos grandes impedimentos encontrados é a questão de identificação, delimitação que, segundo ele, é uma questão interna e burocrática.
Outro problema se encontra no Judiciário que, com liminares, impede a demarcação ou homologação de terras indígenas. “Primeiro porque há uma falta efetivamente de entendimento da questão indígena", acredita. “Temos que tentar fazer o poder público brasileiro, e o Judiciário faz parte disso, entender que essa questão envolve, na verdade, uma sensibilidade jurídica para o tema, uma discussão sobre isso, para que você efetivamente entregue os 12% do território e devolva (para os índios)”, afirmou.
No encontro, foram apresentadas questões como: demarcação de terras, saúde e educação indígena, impacto da monocultura de soja na terra indígena, construção de rodovias, projeto de transposição do Rio Araguaia para o Tocantins e a Hidrovia Araguaia-Tocantins. “Nós índios queremos terra, vida e respeito”, afirmou Silvio Guarani. Todos tinham uma história para contar de lutas, alegrias e tristezas. “O nosso assunto é terra. Nossos mais velhos choram porque deixaram a terra do nosso cemitério fora da demarcação. Isso dói no coração, ver o gado branco pisoteando nossos antepassados”, disse Wellinton Tapuia, de Goiás.
Para Sezinho Geripankó, de Alagoas, o encontro foi positivo porque contribuiu para que os povos conquistem maior espaço. “Foi positivo porque conseguimos dar a nossa voz, falamos as nossas reivindicações”, ressaltou. Ele tem medo, porém, que tudo que foi falado caia no vazio e não tenha resposta. O índio disse que a luta é importante e que não se pode desistir. “Somos o que somos: cultura, tradição e resistência”, destacou.
Luiz Soares, representante da Funai, ressaltou a necessidade de todos trabalharem juntos. “A maioria de nós anda de costas. Precisamos andar juntos. Não adianta ficar batendo de frente”. Soares contou que um dos grandes impedimentos encontrados é a questão de identificação, delimitação que, segundo ele, é uma questão interna e burocrática.
Outro problema se encontra no Judiciário que, com liminares, impede a demarcação ou homologação de terras indígenas. “Primeiro porque há uma falta efetivamente de entendimento da questão indígena", acredita. “Temos que tentar fazer o poder público brasileiro, e o Judiciário faz parte disso, entender que essa questão envolve, na verdade, uma sensibilidade jurídica para o tema, uma discussão sobre isso, para que você efetivamente entregue os 12% do território e devolva (para os índios)”, afirmou.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374420/visualizar/
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