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Juiz ordena a transferência de Anestor
O ex-motorista de caminhão Anestor Bezerra de Lima, 30 anos, será transferido hoje para São Paulo num vôo da Gol que parte às 13h15 do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. A transferência do homem acusado de vários assassinatos em pelo menos quatro Estados foi autorizada ontem pelo juiz Leonardo Pitaluga, da Comarca de Aripuanã. A solicitação foi feita pelo diretor do Departamento da Região Macro de São Paulo (Demacro), delegado Marco Antônio Paula Santos. Dois agentes e o delegado Paulo Henrique Navarro Barbosa, da Polícia Civil de São Bernardo do Campo (SP), chegariam ontem à noite em Cuiabá para fazer a escolta.
Um juiz da Corregedoria de Presídios de São Paulo enviou ao juiz Pitaluga, por fax, a carta precatória com o pedido de autorização e cumprimento da prisão temporária de Anestor solicitada pela delegacia de São Bernardo. Em sua decisão, Leonardo Pitaluga considerou que não havia segurança nos presídios em razão das ameaças contra Anestor e também que a presença dele é muito mais necessária em São Paulo (onde correm vários inquéritos) do que em Mato Grosso. Anestor sairá do Presídio Pascoal Ramos algemado nos braços e nas pernas e estará utilizando um colete à prova de balas. Ameaçado de linchamento pelos taxistas de Colniza, Anestor foi transferido no sábado para a cadeia pública do Carumbé, em Cuiabá. Mais tarde foi lavado para o presídio do Pascoal Ramos.
O ex-motorista foi preso pela Polícia Militar próximo a Colniza (1.100 km ao Norte de Cuiabá) na última sexta-feira, numa barreira montada pela polícia depois que o corpo de um taxista foi encontrado. Jocimar Alves de Oliveira, 25, fora contratado para levar Anestor de Ariquemes (RO) até Machadinho D´Oeste (RO) e posteriormente até o Mato Grosso, em Colniza. No trajeto, Anestor o matou a tiros. Segundo a polícia, em Porto Velho (RO) o ex-motorista também havia assassinado o taxista Alonso Eugênio de Melo. No Norte de Minas Gerais, entre 23 de julho e 19 de agosto, pelo menos cinco taxistas também foram executados pelo homem que é considerado o maior “serial killer” do país, depois do “Maníaco do Parque”.
Segundo o delegado Marco Antônio Santos, a presença do ex-motorista em São Paulo será útil nas investigações. “Eu preciso dele aqui. Nós temos pelo menos oito inquéritos, temos que fazer diligências para localizar os veículos das vítimas e ainda há dois corpos para encontrar”, disse. É na delegacia de São Bernardo do Campo que as investigações estão sendo concentradas. Continuam desaparecidos o taxista Willian Xavier de Carvalho, que teria feito uma corrida do município de João Pinheiro (MG) a São Bernardo (SP), e o pedreiro João Humberto.
O delegado de Colniza, Cristian Alessandro Cabral, disse que pretende encaminhar a pistola 765 (encontrada com o ex-motorista) para São Paulo, onde será feito o exame de balística. Segundo ele, não existe necessidade de realizar o exame aqui porque os projéteis do corpo do taxista Jocinei Alves de Oliveira (de Rondônia e morto em Mato Grosso) não foram retirados. O próprio Anestor também ainda não teve os dois projéteis, um no braço e outro na perna, removidos. Os dois celulares encontrados com o ex-motorista estão passando por perícia em Juína. A polícia pretende chegar à agenda dos telefones e ter acesso às últimas ligações. Caso um dos aparelhos seja de Anestor, o delegado de Colniza acredita que poderá chegar a um possível comparsa.
Um juiz da Corregedoria de Presídios de São Paulo enviou ao juiz Pitaluga, por fax, a carta precatória com o pedido de autorização e cumprimento da prisão temporária de Anestor solicitada pela delegacia de São Bernardo. Em sua decisão, Leonardo Pitaluga considerou que não havia segurança nos presídios em razão das ameaças contra Anestor e também que a presença dele é muito mais necessária em São Paulo (onde correm vários inquéritos) do que em Mato Grosso. Anestor sairá do Presídio Pascoal Ramos algemado nos braços e nas pernas e estará utilizando um colete à prova de balas. Ameaçado de linchamento pelos taxistas de Colniza, Anestor foi transferido no sábado para a cadeia pública do Carumbé, em Cuiabá. Mais tarde foi lavado para o presídio do Pascoal Ramos.
O ex-motorista foi preso pela Polícia Militar próximo a Colniza (1.100 km ao Norte de Cuiabá) na última sexta-feira, numa barreira montada pela polícia depois que o corpo de um taxista foi encontrado. Jocimar Alves de Oliveira, 25, fora contratado para levar Anestor de Ariquemes (RO) até Machadinho D´Oeste (RO) e posteriormente até o Mato Grosso, em Colniza. No trajeto, Anestor o matou a tiros. Segundo a polícia, em Porto Velho (RO) o ex-motorista também havia assassinado o taxista Alonso Eugênio de Melo. No Norte de Minas Gerais, entre 23 de julho e 19 de agosto, pelo menos cinco taxistas também foram executados pelo homem que é considerado o maior “serial killer” do país, depois do “Maníaco do Parque”.
Segundo o delegado Marco Antônio Santos, a presença do ex-motorista em São Paulo será útil nas investigações. “Eu preciso dele aqui. Nós temos pelo menos oito inquéritos, temos que fazer diligências para localizar os veículos das vítimas e ainda há dois corpos para encontrar”, disse. É na delegacia de São Bernardo do Campo que as investigações estão sendo concentradas. Continuam desaparecidos o taxista Willian Xavier de Carvalho, que teria feito uma corrida do município de João Pinheiro (MG) a São Bernardo (SP), e o pedreiro João Humberto.
O delegado de Colniza, Cristian Alessandro Cabral, disse que pretende encaminhar a pistola 765 (encontrada com o ex-motorista) para São Paulo, onde será feito o exame de balística. Segundo ele, não existe necessidade de realizar o exame aqui porque os projéteis do corpo do taxista Jocinei Alves de Oliveira (de Rondônia e morto em Mato Grosso) não foram retirados. O próprio Anestor também ainda não teve os dois projéteis, um no braço e outro na perna, removidos. Os dois celulares encontrados com o ex-motorista estão passando por perícia em Juína. A polícia pretende chegar à agenda dos telefones e ter acesso às últimas ligações. Caso um dos aparelhos seja de Anestor, o delegado de Colniza acredita que poderá chegar a um possível comparsa.
Fonte:
Diário de Cuabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374488/visualizar/
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