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Cidades/Geral
Quarta - 15 de Setembro de 2004 às 17:57

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O "Cordel do Consumidor" é uma nova maneira de orientar o público da balada e do shopping center.

O Código Brasileiro do Consumidor completou no último dia 11 de setembro 14 anos. Em comemoração à data, o Procon-MT, superintendência da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec), recebeu um presente especial do Ministério da Justiça: um Cordel do Consumidor.

A cartilha que lembra o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em seu formato, como um livro de bolso, traz informações de forma descontraída e em rimas. "Se a tua conta de água veio de montão como se em tua casa existisse um batalhão leva lá tuas faturas pra pedir aferição!", cita o Cordel.

A cartilha alerta também para outras armadilhas que podem comprometer o orçamento. São oito páginas com dicas nas áreas de educação, lazer, compras, baladas e cursos. "Certamente, é mais uma forma de atrair a atenção do cidadão para o exercício livre da cidadania", definiu a superintendente do Procon, Vanessa Rosin.

Quem apreciou também a novidade foram os jovens. "Eles são loucos por shopping e adoram gastar, mas são mais conscientes do que muita gente imagina. Os jovens consumidores estão brigando mais pelos seus direitos. Recebemos telefonemas e visitas de vários estudantes que têm entre 13 e 25 anos de idade pedindo informações", disse o chefe do Núcleo de Atendimento e Conciliação do Procon, Maurel Castro de Amorin.

De acordo com os registros do atendimento, a principal reclamação dos jovens é a conta telefônica, "alta demais para quem só faz chamadas nacionais". Na cartilha, o Procon explica que muitas vezes o problema é a internet.

"Quando você entra em um site de jogos, o site direciona você a fazer uma baixa de um arquivo. Esse programa automaticamente reconhece a sua linha discada e faz uma chamada internacional", explicou Maurel.

A arquiteta Neimir de Macedo sabe bem com é não ter seus direitos desrespeitados. Aos 22 anos de idade, ela já procurou o Procon para defender seus direitos. "Eu reclamei de um curso de informática que vendeu uma forma diferente daquela proposta na hora em que fui comprar o curso", justificou.




Fonte: Procon-MT

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