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Tecnologia
Quarta - 15 de Setembro de 2004 às 15:22

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A Airbus, fabricante de aviões européia, divulgou que está progredindo na pesquisa que visa possibilitar o uso de celulares a bordo, e que isto deverá ser colocado em prática a partir de 2006.

Testes em equipamentos do Airbus A320 demonstraram que as ligações podem ser feitas e recebidas sem interferir nos sistemas de navegação, afirmou a empresa em um comunicado.

No teste foram utilizados celulares para mandar e receber ligações e mensagens de texto dentro dos aviões para outros celulares e telefones fixos, tanto em terra como a bordo do avião.

"Os testes são um importante marco para a possibilidade da Airbus oferecer o uso de celulares em seus aviões a partir de 2006", segundo o comunicado.

A empresa também testou separadamente o uso de outros aparelhos digitais sem fio, como assistentes pessoais digitais (PDAs), para finalizar dois anos de estudo do consórcio Wireless Cabin, liderado pelo Centro Aeroespacial alemão DLR.

Embora a queda nos preços das tarifas de vôos curtos, devido à concorrência, tem levado as companhias aéreas a oferecerem serviços cada vez mais simples, nos vôos intercontinentais as empresas estão apostando em inovações, como acesso à Internet e melhores sistemas de música e vídeo, para distinguir as marcas.

A Boeing, concorrente da Airbus, por exemplo, desenvolveu a Connexion by Boeing, um serviço de Internet a bordo.

A companhia aérea Lufthansa também lançou serviço similar, chamado Lufthansa FlyNet.

Para permitir o uso de celulares nas aeronaves, o sistema da Airbus prevê uma pequena estação-base no avião, chamada "picocell", que encaminha as ligações através da rede de satélites da Globalstar para operadoras de celular e telefones fixos convencionais.

A Airbus, a SITA e a Tenzing Communications anunciaram também os planos de formar uma empresa para ensinar as companhias aéreas a utilizarem esses sistemas.

A tarifa para o uso de telefones celulares, laptops e PDAs dentro dos aviões serão cobrados na própria conta de telefone ou Internet dos usuários.




Fonte: Reuters

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