Repórter News - reporternews.com.br
Delegado pede ajuda da PF no caso
Polícia de Colniza quer auxílio federal para centralização das investigações sobre crimes em série.
A Polícia Civil de Colniza pediu a colaboração da Polícia Federal (PF) nas investigações que apuram o envolvimento do ex-motorista Anestor Bezerra de Lima nos assassinatos de seis taxistas e de um comerciante em São Paulo, Rondônia e Mato Grosso.
Segundo o delegado Cristian Alessandro Cabral, da delegacia de Colniza, a PF poderia centralizar as informações sobre os crimes nos diferentes Estados. O superintendente regional da PF em Mato Grosso, Marco Antônio Farias, disse ontem que encaminhou o pedido para a superintendência de São Paulo.
Nos próximos dias, a pistola 765 apreendida com Anestor passará por um exame de balística. Porém, falta definir se a arma sairá de Colniza para Cuiabá ou para São Bernardo do Campo (SP), onde as investigações estão concentradas. Para o delegado Cristian, o exame poderá determinar a autoria dos assassinatos.
A balística consiste em saber que tipo de sinais a arma deixa no projétil quando há o disparo, uma espécie de “impressão digital”. O resultado será enviado para as polícias de Minas e São Paulo para ser comparado com os projéteis encontrados nos corpos dos taxistas mortos. A comparação permitirá à polícia saber se os tiros que mataram essas pessoas saíram da arma de Anestor. O número de série da arma está raspado.
Além da pistola, a polícia de Juína está com outros objetos apreendidos com o assassino em série. Ainda não se sabe de quem são os dois aparelhos de celular (bloqueados) e um “discman”. Há um álbum de fotografias, que, segundo o delegado, parece ser da família dele.
Na segunda-feira, foram identificados o cartão fidelidade do carro de William Carvalho, taxista de Minas Gerais, e cds com as iniciais da vítima entre os pertences de Anestor. A polícia também possui registros de hospedagem de hotéis do interior de São Paulo que o ligam a Daniel Souza Lima, outro taxista mineiro assassinado.
Há um pedido de quebra de sigilo bancário da conta de Anestor feito na comarca de Aripuanã. Ontem pela manhã, o juiz Leonardo Pitaluga ainda não havia apreciado o pedido.
O delegado titular da delegacia de Homicídios em Porto Velho (RO), Everaldo Castro Magalhães, quer vir a Mato Grosso para interrogar Anestor. Ele disse ontem, em entrevista pelo telefone, que está tentando a autorização para viagem junto à Secretaria de Segurança Pública de Rondônia.
Magalhães não tem dúvidas quanto à participação do ex-motorista na morte do taxista de Porto Velho Alonso Eugênio de Melo, cujo corpo foi encontrado ontem. Da capital, Anestor teria fugido para Ariquemes, onde combinou uma corrida de táxi com Jocinei Alves de Oliveira até Machadinho D´Oeste.
Chegando na cidade, ele teria pedido ao taxista que o levasse para cerca de 50 quilômetros depois da fronteira com Mato Grosso. Jocinei avisou o irmão, também taxista, que faria uma “viagem extra”. Com o desaparecimento dele, os colegas avisaram as polícias civil e militar de Colniza, que prenderam Anestor.
Ontem, o ex-motorista foi levado à sede da Polícia Civil para passar por uma identificação fotográfica e de impressão digital. As fotos dele estarão disponíveis no banco de dados da polícia em rede nacional. De acordo com o delegado Marcos Velloso, Anestor seria levado ao Pronto-Socorro de Cuiabá para passar por uma avaliação médica. A reportagem esteve no local e não conseguiu confirmar a informação.
A Polícia Civil de Colniza pediu a colaboração da Polícia Federal (PF) nas investigações que apuram o envolvimento do ex-motorista Anestor Bezerra de Lima nos assassinatos de seis taxistas e de um comerciante em São Paulo, Rondônia e Mato Grosso.
Segundo o delegado Cristian Alessandro Cabral, da delegacia de Colniza, a PF poderia centralizar as informações sobre os crimes nos diferentes Estados. O superintendente regional da PF em Mato Grosso, Marco Antônio Farias, disse ontem que encaminhou o pedido para a superintendência de São Paulo.
Nos próximos dias, a pistola 765 apreendida com Anestor passará por um exame de balística. Porém, falta definir se a arma sairá de Colniza para Cuiabá ou para São Bernardo do Campo (SP), onde as investigações estão concentradas. Para o delegado Cristian, o exame poderá determinar a autoria dos assassinatos.
A balística consiste em saber que tipo de sinais a arma deixa no projétil quando há o disparo, uma espécie de “impressão digital”. O resultado será enviado para as polícias de Minas e São Paulo para ser comparado com os projéteis encontrados nos corpos dos taxistas mortos. A comparação permitirá à polícia saber se os tiros que mataram essas pessoas saíram da arma de Anestor. O número de série da arma está raspado.
Além da pistola, a polícia de Juína está com outros objetos apreendidos com o assassino em série. Ainda não se sabe de quem são os dois aparelhos de celular (bloqueados) e um “discman”. Há um álbum de fotografias, que, segundo o delegado, parece ser da família dele.
Na segunda-feira, foram identificados o cartão fidelidade do carro de William Carvalho, taxista de Minas Gerais, e cds com as iniciais da vítima entre os pertences de Anestor. A polícia também possui registros de hospedagem de hotéis do interior de São Paulo que o ligam a Daniel Souza Lima, outro taxista mineiro assassinado.
Há um pedido de quebra de sigilo bancário da conta de Anestor feito na comarca de Aripuanã. Ontem pela manhã, o juiz Leonardo Pitaluga ainda não havia apreciado o pedido.
O delegado titular da delegacia de Homicídios em Porto Velho (RO), Everaldo Castro Magalhães, quer vir a Mato Grosso para interrogar Anestor. Ele disse ontem, em entrevista pelo telefone, que está tentando a autorização para viagem junto à Secretaria de Segurança Pública de Rondônia.
Magalhães não tem dúvidas quanto à participação do ex-motorista na morte do taxista de Porto Velho Alonso Eugênio de Melo, cujo corpo foi encontrado ontem. Da capital, Anestor teria fugido para Ariquemes, onde combinou uma corrida de táxi com Jocinei Alves de Oliveira até Machadinho D´Oeste.
Chegando na cidade, ele teria pedido ao taxista que o levasse para cerca de 50 quilômetros depois da fronteira com Mato Grosso. Jocinei avisou o irmão, também taxista, que faria uma “viagem extra”. Com o desaparecimento dele, os colegas avisaram as polícias civil e militar de Colniza, que prenderam Anestor.
Ontem, o ex-motorista foi levado à sede da Polícia Civil para passar por uma identificação fotográfica e de impressão digital. As fotos dele estarão disponíveis no banco de dados da polícia em rede nacional. De acordo com o delegado Marcos Velloso, Anestor seria levado ao Pronto-Socorro de Cuiabá para passar por uma avaliação médica. A reportagem esteve no local e não conseguiu confirmar a informação.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374550/visualizar/
Comentários