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Gilberto Gil lamenta morte do rapper Preto Ghoez
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, divulgou nota lamentando a morte do rapper Preto Ghoez, 31, vítima de acidente de automóvel ontem à noite, em Santa Catarina. Poeta e rapper maranhense, vocalista do grupo Clã Nordetino, Ghoez era um dos líderes do Movimento Hip Hop Organizado do Brasil (MHHOB), uma das organizações nacionais do setor.
"É uma imensa perda. Como artista, líder e articulador talentoso do Hip Hop, Ghóez deixou um trabalho sedimentado, voltado para a construção de políticas para a juventude brasileira. Ele era uma inteligência a serviço dessa revolução silenciosa que os grupos culturais promovem hoje nas centenas de periferias do país", afirmou Gil.
Nascido em São Luís do Maranhão, o rapper passou parte da infância nos mangues, vivendo da pesca de caranguejos. Foi interno da Febem. Desenvolveu ali seu trabalho musical e, a partir daí, ajudou a organizar o movimento Hip Hop nas regiões Norte e Nordeste.
Ghoez foi idealizador, em parceria com o MinC, do projeto "Fome de Livro na Quebrada", que será implantado a partir de outubro em oito estados do Brasil. "Era um intelectual orgânico das periferias brasileiras, dos grotões. Sua compreensão da cultura era ampla. Defendia o rap como variação do repente e dos ritmos nordestinos. Tenho certeza que o movimento que ele ajudou a construir continuará vivo" disse ainda o ministro.
O subsecretário de Articulação Social da Secretária Geral da Presidência da República, Beto Cury, também lamentou hoje a morte de Preto Ghoez. "Perde o Hip-Hop. Perde-se um militante cultural e social", disse Cury.
Há três meses, Ghoez também integrava um grupo de trabalho destinado a desenvolver parcerias entre ações do governo e o movimento Hip-Hop. O grupo, criado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é composto de representantes do movimento Hip-Hop de todo o país, além de membros do governo.
No fim de semana, o corpo de Ghoez deve ser transportado para São Luís, onde será enterrado.
Com informações do Ministério da Cultura.
"É uma imensa perda. Como artista, líder e articulador talentoso do Hip Hop, Ghóez deixou um trabalho sedimentado, voltado para a construção de políticas para a juventude brasileira. Ele era uma inteligência a serviço dessa revolução silenciosa que os grupos culturais promovem hoje nas centenas de periferias do país", afirmou Gil.
Nascido em São Luís do Maranhão, o rapper passou parte da infância nos mangues, vivendo da pesca de caranguejos. Foi interno da Febem. Desenvolveu ali seu trabalho musical e, a partir daí, ajudou a organizar o movimento Hip Hop nas regiões Norte e Nordeste.
Ghoez foi idealizador, em parceria com o MinC, do projeto "Fome de Livro na Quebrada", que será implantado a partir de outubro em oito estados do Brasil. "Era um intelectual orgânico das periferias brasileiras, dos grotões. Sua compreensão da cultura era ampla. Defendia o rap como variação do repente e dos ritmos nordestinos. Tenho certeza que o movimento que ele ajudou a construir continuará vivo" disse ainda o ministro.
O subsecretário de Articulação Social da Secretária Geral da Presidência da República, Beto Cury, também lamentou hoje a morte de Preto Ghoez. "Perde o Hip-Hop. Perde-se um militante cultural e social", disse Cury.
Há três meses, Ghoez também integrava um grupo de trabalho destinado a desenvolver parcerias entre ações do governo e o movimento Hip-Hop. O grupo, criado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é composto de representantes do movimento Hip-Hop de todo o país, além de membros do governo.
No fim de semana, o corpo de Ghoez deve ser transportado para São Luís, onde será enterrado.
Com informações do Ministério da Cultura.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374671/visualizar/
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