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Parceria garante a agricultura familiar sustentável
Proposta prevê implantação energia solar associado a sistema de irrigação na Baixada Cuiabana para produção de hortaliças.
Para viabilizar o crescimento sustentável da agricultura familiar no Estado, a Secretaria de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Seder) busca idéias inovadoras e com soluções eficazes na iniciativa privada. Entre elas há um projeto para a produção irrigada de verduras, legumes e frutas com o uso de energia solar, na Baixada Cuiabana, que está sendo elaborado pela secretaria-ajunta de Agricultura Familiar da Seder e pela representante da multinacional britânica, BP Solar, em Mato Grosso, a Village Energia Ambiental Ltda.
Os detalhes da parceria entre BP Solar/Village e Seder foram discutido pelos representantes da multinacional de Londres, Inglaterra, do Brasil e de Mato Grosso, Len Jornlin, Cláudio Burattini e Roberto Emílio Lopes, respectivamente, com o secretário de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira e o secretário-adjunto de Agricultura Familiar, Jilson da Silva. "Nosso objetivo é definir o tipo de modelo produtivo com energia solar que pode ser adotado pela agricultura familiar melhorando a condição de vida com novas tecnologias, e fixando o homem no campo e viabilizando a produção local", disse o diretor da empresa no Brasil, Cláudio Burattini.
"Precisamos de um bom projeto, estabelecer competências de cada parceiro, dimensionar os custos e negociar com o governador Blairo Maggi a implantação da proposta" ressaltou Pereira que apontou ainda a dificuldade de viabilizar recursos específicos, neste caso. O diretor inglês, Len Jornlin, assegurou que a partir do momento que o projeto estiver definido, irá interceder junto a instituições internacionais e a própria fundação da BP Solar. "Tenho acesso a instituições em Washington, nos EUA, e em Londres, e a fundação também pode dar recursos", garantiu Jorlin. A empresa britânica é a segunda na produção mundial de petróleo e desenvolve projetos sociais, principalmente na África.
A proposta parte do princípio de que a Baixada Cuiabana, em Mato Grosso, é a segunda região do planeta em índice de solação (relação de horas sol/dia), potencial que é utilizado para acionar o sistema de irrigação em pequenas propriedades. O projeto prevê que sete a dez famílias instaladas em uma área de 20 hectares tenham 100% da produção orgânica de milho verde e feijão, irrigada. O sistema de irrigação, acionado pela energia solar, irá permitir quatro safras de milho verde, por ano, em média. Sem irrigação, o produtor tem apenas uma colheita anual.
O governo do Estado, por meio da Seder, estuda a possibilidade de associar a produção irrigada via energia renovável aos projetos que já estão em andamento no setor, como o Vida Nova, desenvolvido pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) e o Nossa Terra Nossa Gente, do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). Além da área para instalação do sistema de irrigação, o Estado será responsável pela assistência técnica e capacitação das famílias integrantes do projeto. A Village irá elaborar o projeto técnico do sistema de irrigação e de energia solar, buscar convênios com instituições de ensino e fundações para o repasse de novas tecnologias de produção. O projeto terá ainda a participação de outros órgãos do Poder como a Fundação de Meio Ambiente (Fema) e Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec). A expectativa é apresentar a proposta em dezembro.
Para viabilizar o crescimento sustentável da agricultura familiar no Estado, a Secretaria de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Seder) busca idéias inovadoras e com soluções eficazes na iniciativa privada. Entre elas há um projeto para a produção irrigada de verduras, legumes e frutas com o uso de energia solar, na Baixada Cuiabana, que está sendo elaborado pela secretaria-ajunta de Agricultura Familiar da Seder e pela representante da multinacional britânica, BP Solar, em Mato Grosso, a Village Energia Ambiental Ltda.
Os detalhes da parceria entre BP Solar/Village e Seder foram discutido pelos representantes da multinacional de Londres, Inglaterra, do Brasil e de Mato Grosso, Len Jornlin, Cláudio Burattini e Roberto Emílio Lopes, respectivamente, com o secretário de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira e o secretário-adjunto de Agricultura Familiar, Jilson da Silva. "Nosso objetivo é definir o tipo de modelo produtivo com energia solar que pode ser adotado pela agricultura familiar melhorando a condição de vida com novas tecnologias, e fixando o homem no campo e viabilizando a produção local", disse o diretor da empresa no Brasil, Cláudio Burattini.
"Precisamos de um bom projeto, estabelecer competências de cada parceiro, dimensionar os custos e negociar com o governador Blairo Maggi a implantação da proposta" ressaltou Pereira que apontou ainda a dificuldade de viabilizar recursos específicos, neste caso. O diretor inglês, Len Jornlin, assegurou que a partir do momento que o projeto estiver definido, irá interceder junto a instituições internacionais e a própria fundação da BP Solar. "Tenho acesso a instituições em Washington, nos EUA, e em Londres, e a fundação também pode dar recursos", garantiu Jorlin. A empresa britânica é a segunda na produção mundial de petróleo e desenvolve projetos sociais, principalmente na África.
A proposta parte do princípio de que a Baixada Cuiabana, em Mato Grosso, é a segunda região do planeta em índice de solação (relação de horas sol/dia), potencial que é utilizado para acionar o sistema de irrigação em pequenas propriedades. O projeto prevê que sete a dez famílias instaladas em uma área de 20 hectares tenham 100% da produção orgânica de milho verde e feijão, irrigada. O sistema de irrigação, acionado pela energia solar, irá permitir quatro safras de milho verde, por ano, em média. Sem irrigação, o produtor tem apenas uma colheita anual.
O governo do Estado, por meio da Seder, estuda a possibilidade de associar a produção irrigada via energia renovável aos projetos que já estão em andamento no setor, como o Vida Nova, desenvolvido pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) e o Nossa Terra Nossa Gente, do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). Além da área para instalação do sistema de irrigação, o Estado será responsável pela assistência técnica e capacitação das famílias integrantes do projeto. A Village irá elaborar o projeto técnico do sistema de irrigação e de energia solar, buscar convênios com instituições de ensino e fundações para o repasse de novas tecnologias de produção. O projeto terá ainda a participação de outros órgãos do Poder como a Fundação de Meio Ambiente (Fema) e Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec). A expectativa é apresentar a proposta em dezembro.
Fonte:
Seder-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374724/visualizar/
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