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Comunicações móveis serão bem mais simples em 2010
As operadoras de telecomunicações precisam fazer escolhas difíceis sobre novas tecnologias, mas o mundo das comunicações sem fio será bem mais simples após 2010, afirma a Motorola.
A diretora de tecnologia da companhia, Padmasree Warrior, espera que em cerca de sete anos os consumidores terão dispositivos portáteis que poderão se conectar a qualquer uma das dezenas de tecnologias de rede sem fio que se aproveitarão da Internet para completarem chamadas ou conexões. Isso deve reduzir tarifas e tornar as comunicações mais rápidas.
Em entrevista à Reuters, a executiva identificou alguns dos fortes competidores na corrida para uma Internet sem fio rápida e amplamente disponível vista pela Motorola como emergente.
Entre eles estão rádios baratos que podem se conectar a várias redes sem fio. Em seus laboratórios, a Motorola já está testando um rádio criado com software que pode reconhecer diferentes e novas redes de comunicações wireless.
"Será uma inovação e tanto, mas isso está sete anos longe de onde estamos. O elevado consumo de energia é um dos problemas que precisam ser resolvidos."
Também vai levar ainda cinco ou seis anos para que a maior parte das redes de comunicações sejam baseadas em protocolo de Internet, quando as chamadas de voz serão apenas mais uma aplicação que viaja pelos emaranhados de cabos da rede mundial de computadores.
Apesar da mobilidade ininterrupta estar ainda nas pranchetas dos engenheiros, algumas iniciativas nesta área foram lançadas este ano por operadoras como BT Group e France Telecom, que começaram a oferecer produtos que podem transferir chamadas entre redes locais sem fio baseadas na tecnologia WiFi e redes de telefonia celular.
A Motorola ainda está apostando na terceira geração da telefonia celular (3G) e insiste que no próximo ano será capaz de lançar uma grande melhoria na tecnologia UMTS usada na Europa e Japão. Companhias como a norte-americanan Flarion, que inventou uma tecnologia barata e rápida de Internet móvel, afirmam que uma melhoria no 3G ainda demora dois anos para ser oferecida ao mercado.
Warrior afirma que a Motorola reconhece que há maneiras mais rápidas e baratas de se transmitir sem fios grandes quantidades de dados, como vídeos, mas em vez de apostar na tecnologia Flash-OFDM da Flarion, vê mais futuro na OFDM (orthogonal frequency divisional multiplexing).
"A OFDM é realmente a melhor opção para reduzir os custos da comunicação móvel. É muito cedo para dizer se o Flash-OFDM vai ter um papel no mercado", disse a executiva.
Para confundir operadoras e consumidores ainda mais, há ainda a tecnologia WiMAX, projetada para uso em computadores fixos e que foi desenvolvida pela Intel e é apoiada pela Motorola.
A sopa de letrinhas de tecnologias torna difícil para as operadoras de telecomunicações escolherem um padrão que será vencedor, afirma a chefe de redes móveis da Motorola na Europa, Margaret Rice-Jones.
"Para as operadoras era fácil (em meados dos anos de 1990) escolher o que elas fariam após a primeira geração de redes móveis. Elas simplesmente instalaram a segunda geração (que foi o GSM). Mas agora, as escolhas são muito amplas. Para as operadoras o mundo é muito mais complexo agora", afirmou Jones na entrevista.
Mas no final, os consumidores não precisarão se preocupar com siglas e novas tecnologias, e sim com as aplicações, afirmou Warrior.
A diretora de tecnologia da companhia, Padmasree Warrior, espera que em cerca de sete anos os consumidores terão dispositivos portáteis que poderão se conectar a qualquer uma das dezenas de tecnologias de rede sem fio que se aproveitarão da Internet para completarem chamadas ou conexões. Isso deve reduzir tarifas e tornar as comunicações mais rápidas.
Em entrevista à Reuters, a executiva identificou alguns dos fortes competidores na corrida para uma Internet sem fio rápida e amplamente disponível vista pela Motorola como emergente.
Entre eles estão rádios baratos que podem se conectar a várias redes sem fio. Em seus laboratórios, a Motorola já está testando um rádio criado com software que pode reconhecer diferentes e novas redes de comunicações wireless.
"Será uma inovação e tanto, mas isso está sete anos longe de onde estamos. O elevado consumo de energia é um dos problemas que precisam ser resolvidos."
Também vai levar ainda cinco ou seis anos para que a maior parte das redes de comunicações sejam baseadas em protocolo de Internet, quando as chamadas de voz serão apenas mais uma aplicação que viaja pelos emaranhados de cabos da rede mundial de computadores.
Apesar da mobilidade ininterrupta estar ainda nas pranchetas dos engenheiros, algumas iniciativas nesta área foram lançadas este ano por operadoras como BT Group e France Telecom, que começaram a oferecer produtos que podem transferir chamadas entre redes locais sem fio baseadas na tecnologia WiFi e redes de telefonia celular.
A Motorola ainda está apostando na terceira geração da telefonia celular (3G) e insiste que no próximo ano será capaz de lançar uma grande melhoria na tecnologia UMTS usada na Europa e Japão. Companhias como a norte-americanan Flarion, que inventou uma tecnologia barata e rápida de Internet móvel, afirmam que uma melhoria no 3G ainda demora dois anos para ser oferecida ao mercado.
Warrior afirma que a Motorola reconhece que há maneiras mais rápidas e baratas de se transmitir sem fios grandes quantidades de dados, como vídeos, mas em vez de apostar na tecnologia Flash-OFDM da Flarion, vê mais futuro na OFDM (orthogonal frequency divisional multiplexing).
"A OFDM é realmente a melhor opção para reduzir os custos da comunicação móvel. É muito cedo para dizer se o Flash-OFDM vai ter um papel no mercado", disse a executiva.
Para confundir operadoras e consumidores ainda mais, há ainda a tecnologia WiMAX, projetada para uso em computadores fixos e que foi desenvolvida pela Intel e é apoiada pela Motorola.
A sopa de letrinhas de tecnologias torna difícil para as operadoras de telecomunicações escolherem um padrão que será vencedor, afirma a chefe de redes móveis da Motorola na Europa, Margaret Rice-Jones.
"Para as operadoras era fácil (em meados dos anos de 1990) escolher o que elas fariam após a primeira geração de redes móveis. Elas simplesmente instalaram a segunda geração (que foi o GSM). Mas agora, as escolhas são muito amplas. Para as operadoras o mundo é muito mais complexo agora", afirmou Jones na entrevista.
Mas no final, os consumidores não precisarão se preocupar com siglas e novas tecnologias, e sim com as aplicações, afirmou Warrior.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374750/visualizar/
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