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Ex-integrantes do É o Tchan são acusados de estelionato
O procurador da República Gino Liccione denunciou Washington Luiz Silva Santos (o Compadre Washington), Roberto Pereira dos Santos (o Beto Jamaica) - fundadores e ex-integrantes do grupo baiano É o Tchan -, Luis Carlos Fernandes Adan (o empresário Carl Adan) e Francisco Claudino Gomes dos Santos. Os três primeiros são acusados de cometer estelionato contra o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), de omitir informações em documento público e uso de papéis falsos.
Além disso, Francisco teria cometido crime de falso testemunho.Em dezembro de 96, Luis Carlos, Washington e Roberto venderam para Francisco e para Wellington Ferreira dos Santos as cotas da empresa Grupo Musical Gerasamba Ltda., que incluíam os direitos sobre as marcas Bicho da Cara Preta e Tchan. Os três já eram, à época, proprietários de uma empresa de nome Bicho da Cara Preta Produções.
Em 21 de fevereiro do ano seguinte, eles transferiram no INPI para a empresa Bicho da Cara Preta os direitos sobre as marcas Bicho da Cara Preta e Tchan. A ação não podia ter ocorrido porque eles já teriam vendido esses direitos. Para efetuar a transferência de direitos, eles apresentaram ao INPI um contrato social antigo da empresa, que omitia a venda a Francisco e Wellington. Francisco, teoricamente um dos lesados pelo trio, curiosamente procurou a Polícia Federal, não para defender seus direitos e os de Wellington, mas para prestar declarações a favor dos outros denunciados.
A denúncia foi recebida pelo juiz Lafredo Lisboa nesta quarta-feira e o processo corre na 3ª Vara Federal.
Além disso, Francisco teria cometido crime de falso testemunho.Em dezembro de 96, Luis Carlos, Washington e Roberto venderam para Francisco e para Wellington Ferreira dos Santos as cotas da empresa Grupo Musical Gerasamba Ltda., que incluíam os direitos sobre as marcas Bicho da Cara Preta e Tchan. Os três já eram, à época, proprietários de uma empresa de nome Bicho da Cara Preta Produções.
Em 21 de fevereiro do ano seguinte, eles transferiram no INPI para a empresa Bicho da Cara Preta os direitos sobre as marcas Bicho da Cara Preta e Tchan. A ação não podia ter ocorrido porque eles já teriam vendido esses direitos. Para efetuar a transferência de direitos, eles apresentaram ao INPI um contrato social antigo da empresa, que omitia a venda a Francisco e Wellington. Francisco, teoricamente um dos lesados pelo trio, curiosamente procurou a Polícia Federal, não para defender seus direitos e os de Wellington, mas para prestar declarações a favor dos outros denunciados.
A denúncia foi recebida pelo juiz Lafredo Lisboa nesta quarta-feira e o processo corre na 3ª Vara Federal.
Fonte:
O Globo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374804/visualizar/
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