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Internacional
Quinta - 09 de Setembro de 2004 às 11:27

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Uma forte explosão em frente à embaixada da Austrália em Jacarta, na Indonésia, matou pelo menos oito pessoas, de acordo com o primeiro-ministro australiano, John Howard.

O premiê australiano e a polícia indonésia disseram que a explosão foi causada por um carro-bomba.

Segundo relatos, a explosão deixou pelo menos 160 pessoas feridas e danificou edifícios situados a seis quarteirões de distância.

A correspondente da BBC em Jacarta, Rachel Harvey, afirma que a explosão deixou uma grande cratera no asfalto e danificou prédios vizinhos e automóveis.

Helicópteros, ambulâncias e carros de polícia foram enviados para o local. O número de feridos chega a cem.

Alerta

A explosão aconteceu por volta das 10h30 (0h30 em Brasília), em Kuningan, um bairro residencial ao sul da cidade.

Testemunhas e jornalistas disseram ter visto pelo menos três corpos no local. Mas Howard afirma que o número de mortos é maior.

A correspondente da BBC disse que recentemente as embaixadas elevaram seus alertas de segurança, dizendo ter informações confiáveis de que um ataque na capital indonésia estava sendo planejado.

Em agosto de 2003, 12 pessoas morreram quando uma bomba explodiu na frente do hotel Marriott, perto do local da explosão desta quinta-feira.

Em outubro de 2002, 202 pessoas morreram em dois atentados a bomba na ilha de Bali. O grupo militante Jemaah Islamiah, responsabilizado por explosões anteriores, é o principal suspeito de ter realizado o ataque desta quinta-feira.

Eleições

A presidente da Indonésia, Megawati Sukarnoputri, interrompeu uma visita a Brunei para retornar a Jacarta.

O governo australiano aconselhou seus cidadãos a cancelar quaisquer viagens para a Indonésia que não sejam essenciais.

Segundo a correspondente da BBC em Jacarta, o ataque aconteceu em um momento particularmente sensível para o país, que vive o final da campanha eleitoral presidencial.

A eleição será realizada no final deste mês.

Até o momento, questões ligadas à segurança e ao terrorismo não foram temas dominantes da campanha.




Fonte: BBC Brasil

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