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Chile suspende pela 2ª vez depoimento de Pinochet
A Corte de Apelações de Santiago suspendeu hoje pela segunda vez o interrogatório marcado para amanhã que um juiz deveria realizar com o ex-ditador Augusto Pinochet sobre seus vínculos com a Operação Condor. A corte aceitou o pedido contra o juiz Juan Guzmán, o que o impossibilitou de seguir acompanhando o caso. Com isso, a investigação foi encaminhada à juíza suplente, Gabriela Pérez, que não conhece o processo e, portanto, suspendeu para estudar o caso.
"Já nos informaram que a juíza Pérez não realizará o interrogatório, pois só amanhã lhe será entregue o expediente e é impossível que possa estudá-lo em poucos minutos. Sendo assim, fomos informados de que a diligência ficou suspensa até novo aviso", disse o advogado do autor do pedido, Eduardo Contreras.
O pedido contra Guzmán, que já processou Pinochet uma vez por violações aos direitos humanos, foi apresentado inicialmente pela equipe jurídica de Pinochet à Suprema Corte, o que impediu o juiz de continuar a instrução do processo por alguns dias.
O magistrado investiga a eventual responsabilidade do ex-governante no desaparecimento de 19 chilenos de esquerda na Operação Condor, uma rede de coordenação dos aparatos repressivos das ditaduras sul-americanas que agiram durante os anos 1970.
Mas o tribunal rejeitou a petição da defesa argumentando um motivo técnico, pois caberia ao Tribunal de Apelações resolver. O caso acabou voltando às mãos de Guzmán, que determinou imediatamente o interrogatório. Contudo, os advogados de Pinochet insistiram hoje em recusar a participação do juiz. O pedido foi rapidamente analisado pelos juízes, que o consideraram procedente, impossibilitando temporariamente Guzmán.
O juiz condenou Pinochet há três anos pelos crimes perpetrados por um grupo de subordinados a dias do golpe militar de 1973, mas o general de 88 anos foi eximido na ocasião por sofrer de demência senil.
"Já nos informaram que a juíza Pérez não realizará o interrogatório, pois só amanhã lhe será entregue o expediente e é impossível que possa estudá-lo em poucos minutos. Sendo assim, fomos informados de que a diligência ficou suspensa até novo aviso", disse o advogado do autor do pedido, Eduardo Contreras.
O pedido contra Guzmán, que já processou Pinochet uma vez por violações aos direitos humanos, foi apresentado inicialmente pela equipe jurídica de Pinochet à Suprema Corte, o que impediu o juiz de continuar a instrução do processo por alguns dias.
O magistrado investiga a eventual responsabilidade do ex-governante no desaparecimento de 19 chilenos de esquerda na Operação Condor, uma rede de coordenação dos aparatos repressivos das ditaduras sul-americanas que agiram durante os anos 1970.
Mas o tribunal rejeitou a petição da defesa argumentando um motivo técnico, pois caberia ao Tribunal de Apelações resolver. O caso acabou voltando às mãos de Guzmán, que determinou imediatamente o interrogatório. Contudo, os advogados de Pinochet insistiram hoje em recusar a participação do juiz. O pedido foi rapidamente analisado pelos juízes, que o consideraram procedente, impossibilitando temporariamente Guzmán.
O juiz condenou Pinochet há três anos pelos crimes perpetrados por um grupo de subordinados a dias do golpe militar de 1973, mas o general de 88 anos foi eximido na ocasião por sofrer de demência senil.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374932/visualizar/
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