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Mamona será principal componente do biodiesel
A mamona deverá se consolidar como a principal componente do biodiesel que será produzido no Brasil. Essa conclusão é do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados, que divulgou recentemente o estudo "Biodiesel e Inclusão Social".
O Conselho também apresentou, durante os debates, o Projeto de Lei 3368/03 que obriga a adição de 2% de biodiesel ao óleo diesel e concede isenção total de tributos federais para o biodiesel produzido pela agricultura familiar. O órgão foi transformado em comissão geral para debater o uso do combustível no país.
Segundo a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, com o estudo do Conselho, a cultura da mamona pode se tornar em curto prazo, no Nordeste, um dos principais componentes do programa nacional de biodiesel. A estimativa é de cerca de 40% do biodiesel produzido no Brasil nos próximos anos, misturas B2 e B5 depois, sejam obtidos a partir dessa planta oleaginosa.
De acordo com o assessor da Comissão, Paulo Antônio Motta dos Santos, a mamona é a oleaginosa que apresenta maior potencialidade para o Nordeste, seja pela relativa familiaridade do agricultor com a cultura, seja pela possibilidade do uso de tecnologias mais simples para a sua produção. "Além disso, ela tem maior resistência à seca, elevado teor de óleo e boa produtividade", avaliou Santos.
Em Campina Grande (PB), Irecê (BA), Barbalha (CE) e outros Estados do Nordeste, a Embrapa Algodão - estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve pesquisas de melhoramento genético da cultura, cujo objetivo é fazer aumentar o teor de óleo das sementes de mamona para 60%.
Para a Embrapa, o Brasil tem potencial para fornecer mais de 60% do biodiesel em substituição ao diesel que o mundo inteiro consome atualmente. Somente de babaçu tem-se no País 17 milhões de hectares nativos. A agricultura brasileira consome seis bilhões de litros de diesel, que poderiam ser totalmente substituídos pelo biodiesel produzido no país.
O estudo dos deputados aborda ainda a utilização de novas fontes alternativas de combustível, para economizar recursos e reduzir a poluição provocada pelos gases tóxicos lançados na atmosfera por veículos automotores. O Conselho avaliou contribuições encaminhadas por acadêmicos e pesquisadores dos principais centros tecnológicos do País que trabalham com energia renovável proveniente de biomassa.
O deputado Luiz Piauhylino (PTB-PE), presidente do Conselho de Altos Estudos, assinalou que "mais do que em qualquer outro momento da história, a ciência e a tecnologia passam a constituir um insumo fundamental para a viabilização estratégica do desenvolvimento econômico e social do País". Ele alertou que energias de fonte renovável, como o biodiesel, sinalizam perspectivas concretas para o fortalecimento e a inserção competitiva brasileira no cenário internacional. A expectativa é de que, a médio e longo prazos, o programa possa criar 500 mil novos empregos diretos.
O Conselho também apresentou, durante os debates, o Projeto de Lei 3368/03 que obriga a adição de 2% de biodiesel ao óleo diesel e concede isenção total de tributos federais para o biodiesel produzido pela agricultura familiar. O órgão foi transformado em comissão geral para debater o uso do combustível no país.
Segundo a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, com o estudo do Conselho, a cultura da mamona pode se tornar em curto prazo, no Nordeste, um dos principais componentes do programa nacional de biodiesel. A estimativa é de cerca de 40% do biodiesel produzido no Brasil nos próximos anos, misturas B2 e B5 depois, sejam obtidos a partir dessa planta oleaginosa.
De acordo com o assessor da Comissão, Paulo Antônio Motta dos Santos, a mamona é a oleaginosa que apresenta maior potencialidade para o Nordeste, seja pela relativa familiaridade do agricultor com a cultura, seja pela possibilidade do uso de tecnologias mais simples para a sua produção. "Além disso, ela tem maior resistência à seca, elevado teor de óleo e boa produtividade", avaliou Santos.
Em Campina Grande (PB), Irecê (BA), Barbalha (CE) e outros Estados do Nordeste, a Embrapa Algodão - estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve pesquisas de melhoramento genético da cultura, cujo objetivo é fazer aumentar o teor de óleo das sementes de mamona para 60%.
Para a Embrapa, o Brasil tem potencial para fornecer mais de 60% do biodiesel em substituição ao diesel que o mundo inteiro consome atualmente. Somente de babaçu tem-se no País 17 milhões de hectares nativos. A agricultura brasileira consome seis bilhões de litros de diesel, que poderiam ser totalmente substituídos pelo biodiesel produzido no país.
O estudo dos deputados aborda ainda a utilização de novas fontes alternativas de combustível, para economizar recursos e reduzir a poluição provocada pelos gases tóxicos lançados na atmosfera por veículos automotores. O Conselho avaliou contribuições encaminhadas por acadêmicos e pesquisadores dos principais centros tecnológicos do País que trabalham com energia renovável proveniente de biomassa.
O deputado Luiz Piauhylino (PTB-PE), presidente do Conselho de Altos Estudos, assinalou que "mais do que em qualquer outro momento da história, a ciência e a tecnologia passam a constituir um insumo fundamental para a viabilização estratégica do desenvolvimento econômico e social do País". Ele alertou que energias de fonte renovável, como o biodiesel, sinalizam perspectivas concretas para o fortalecimento e a inserção competitiva brasileira no cenário internacional. A expectativa é de que, a médio e longo prazos, o programa possa criar 500 mil novos empregos diretos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374978/visualizar/
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