Número de americanos mortos no Iraque chega a mil

Dezoito meses depois de as forças dos Estados Unidos invadirem o Iraque para derrubar o presidente Saddam Hussein, o número de americanos mortos no país árabe chegou a mil, disse nesta terça-feira a Casa Branca.

O porta-voz oficial Scott McClellan disse que os últimos números mostram que 997 militares morreram até agora, mas somam-se a eles três empregados civis do Departamento de Defesa que também perderam a vida.

"Lembramos e prestamos homenagem em luto pela perda dos que fizeram o sacrifício final em defesa da liberdade, e também lembramos os que perderam a vida em 11 de setembro de 2001", disse McClellan, enquanto o presidente George W. Bush continuava sua campanha pela reeleição em Columbia, no Missouri.

Fontes do Departamento de Defesa disseram que desde o começo da operação contra Saddam Hussein, em março do ano passado, mais de 7.000 soldados americanos ficaram feridos.

O candidato presidencial democrata, John Kerry, afirmou "este é um marco trágico da guerra no Iraque. Mais de mil de filhos e filhas fizeram o sacrifício final".

"Nosso país nunca esquecerá o preço que eles tiveram que pagar. Nossa nação presta uma homenagem a seu serviço e se une a seus familiares e seres queridos na dor de sua perda", disse o senador democrata em declaração em Kentucky.

O relatório sobre o número de americanos mortos no Iraque foi divulgado num momento no qual continuam ocorrendo fortes combates na cidade iraquiana de Faluja.

Fontes citadas pela imprensa local disseram que aproximadamente cem insurgentes morreram em combates travados em Faluja, cidade que virou o centro da resistência contra a ocupação militar americana.

O número de americanos mortos no Iraque chegou a mil depois de mais de dez soldados perderam a vida nos confrontos registrados no fim de semana passado no país árabe.