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Índios do Xingu criam abelhas com ferrão
A Coordenação-Geral de Desenvolvimento Comunitário da Funai (CGDC), em parceria com a Administração Executiva Regional do Xingu e por solicitação das próprias comunidades indígenas, está investindo na capacitação de índios do baixo Xingu para trabalharem na criação de abelhas com ferrão (Apis melífera). Os índios Yudjá (Juruna) e Mentuktire (sub-grupo Kayapó) tinham notado que índios do médio Xingu – Kayabi, Suyá e Ikpeng (Txikão) e mais recentemente os Panará - já estavam praticando essa atividade, com sucesso.
Os Kayapó, exímios conhecedores de abelha, viram na criação de abelha com ferrão a oportunidade de proporcionar o aumento do consumo de mel pela comunidade, além de propiciar uma fonte alternativa de renda com a venda do mel excedente.
Com recursos da capacitação, a CGDC elaborou o projeto do apiário, com a participação do engenheiro agrônomo César Destro, daquela coordenação, e de Lourenço Rosemar, Técnico de Indigenismo, da Diretoria de Assistência. O projeto foi implantado inicialmente na Aldeia Piaruçu, na Terra Indígena Capoto/Jarina (MT), dos Mentuktire (Txukarramãe).
Lourenço foi o técnico que ministrou as aulas práticas. No período compreendido entre 9 a 25 de agosto foram capturados sete enxames e instaladas as caixas no local definitivo, previamente preparado (apiário) pelos técnicos: próximo a água, sombreado e longe de aglomeração (aldeia). Localizados os enxames, eles foram capturados e colocados nas caixas, mas permaneceram no local da captura por um período de três dias, para adaptação à nova morada (caixas). Somente após esse tempo as caixas foram transportadas para o apiário.
A opção por esse tipo de abelha está condicionada a grande quantidade de mel que produzem. De acordo com o engenheiro, um enxame da abelha-sem-ferrão produz cerca de 10 quilo de mel/ano, ao passo que Apia melífera produz, por cada caixa (ou enxame), 40 quilos de mel por ano.
A CGDC também já está desenvolvendo o projeto em outras aldeias. Já iniciaram a criação com os Xavante da aldeia Abelhinha, no município de Primavera do Leste (MT) e os Pankararu da aldeia Apukari, nos municípios de Coronel Murta e Araçuaí, em Minas Gerais.
Os Kayapó, exímios conhecedores de abelha, viram na criação de abelha com ferrão a oportunidade de proporcionar o aumento do consumo de mel pela comunidade, além de propiciar uma fonte alternativa de renda com a venda do mel excedente.
Com recursos da capacitação, a CGDC elaborou o projeto do apiário, com a participação do engenheiro agrônomo César Destro, daquela coordenação, e de Lourenço Rosemar, Técnico de Indigenismo, da Diretoria de Assistência. O projeto foi implantado inicialmente na Aldeia Piaruçu, na Terra Indígena Capoto/Jarina (MT), dos Mentuktire (Txukarramãe).
Lourenço foi o técnico que ministrou as aulas práticas. No período compreendido entre 9 a 25 de agosto foram capturados sete enxames e instaladas as caixas no local definitivo, previamente preparado (apiário) pelos técnicos: próximo a água, sombreado e longe de aglomeração (aldeia). Localizados os enxames, eles foram capturados e colocados nas caixas, mas permaneceram no local da captura por um período de três dias, para adaptação à nova morada (caixas). Somente após esse tempo as caixas foram transportadas para o apiário.
A opção por esse tipo de abelha está condicionada a grande quantidade de mel que produzem. De acordo com o engenheiro, um enxame da abelha-sem-ferrão produz cerca de 10 quilo de mel/ano, ao passo que Apia melífera produz, por cada caixa (ou enxame), 40 quilos de mel por ano.
A CGDC também já está desenvolvendo o projeto em outras aldeias. Já iniciaram a criação com os Xavante da aldeia Abelhinha, no município de Primavera do Leste (MT) e os Pankararu da aldeia Apukari, nos municípios de Coronel Murta e Araçuaí, em Minas Gerais.
Fonte:
Midia News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/375103/visualizar/
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