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Xavantes de MT terão financiamento do Pronaf
Representantes da Seder, do MDA e do Banco do Brasil discutiram como viabilizar crédito para 75 famílias indígenas da Aldeia Bom Jesus da Lapa
Índios Xavantes da Reserva Parabubure, em Campinápolis (658 km a Leste de Cuiabá), terão acesso ao financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), grupo B. O projeto para alocação dos recursos, R$ 75 mil, está sendo elaborado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), vinculada à secretaria de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Seder).
A garantia de financiamento foi repassada aos índios da Aldeia Bom Jesus da Lapa pelo superintendente de Agricultura Familiar da Seder, Amarildo Melo Duarte, pelo técnico da área de crédito rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário, José Feldkircher e pelo representante do Banco do Brasil, Carlos Vilela, em reunião com o Cacique Cipriano Xavante, no final do mês de agosto.
Ao todo, cinco das 68 aldeias da Reserva Parabubure serão beneficiadas inicialmente. O projeto vai envolver 75 famílias dessas aldeias. Cada uma deverá receber R$ 1 mil para a produção de mandioca, arroz, banana, frutas, e ainda criação de galinha caipira, bois e cabras - que serão alimentadas com a ração à base de mandioca. A Seder tentará viabilizar também sementes de arroz e milho, por meio do Programa Panela Cheia.
Os índios enfatizaram aos representantes dos governos Federal e Estadual que se tiverem apoio para produzir, como qualquer outro agricultor familiar, poderão crescer e provar que são competentes. O superintendente da Seder, que é também o secretário executivo do Pronaf em Mato Grosso, trouxe um recado do Cacique Cipriano para governador Blairo Maggi: "A Seder e o MDA trouxeram esperança para o povo indígena e o governador pode acreditar no índio. Tem índio sério".
É justamente com esta visão que a Seder pretende ampliar, cada vez mais, a participação dos índios nas linhas de crédito oficiais, como o Pronaf. "Os índios querem mostrar que, tendo crédito e assistência técnica, são competentes no campo. Eles precisam de alternativas de renda porque, hoje, sobrevivem basicamente do cultivo da mandioca", diz Amarildo Melo Duarte.
A Reserva Parabubure tem 68 aldeias e cerca de sete mil índios. O representante dos Xavantes na Câmara de Vereadores de Campinápolis, o índio Geremias, foi uma das pessoas que viabilizaram o encontro com os técnicos do governo na Aldeia Bom Jesus da Lapa.
"O MDA veio discutir e apoiar. A idéia dos índios é muito positiva. Eles sabem que terão o crédito, mas terão que pagar por isso. Eles não querem esmolas e sim ser tratados com cidadãos e é o que o ministério e o governo Maggi estão fazendo", ressaltou José Feldkircher, mais conhecido como "Zé do Crédito", do MDA.
A previsão é concluir o projeto até meados deste mês de setembro para, em seguida, encaminhá-lo ao governo Federal. Os representantes do Poder Público, como reconhecimento de confiança, depois da reunião, Amarildo, o Zé do Crédito e Carlos Vilela, receberam dos índios uma espécie de pulseira, (uma corda amarrada no pulso de cada um) que significa que agora eles são "amigos dos Xavantes".
Índios Xavantes da Reserva Parabubure, em Campinápolis (658 km a Leste de Cuiabá), terão acesso ao financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), grupo B. O projeto para alocação dos recursos, R$ 75 mil, está sendo elaborado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), vinculada à secretaria de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Seder).
A garantia de financiamento foi repassada aos índios da Aldeia Bom Jesus da Lapa pelo superintendente de Agricultura Familiar da Seder, Amarildo Melo Duarte, pelo técnico da área de crédito rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário, José Feldkircher e pelo representante do Banco do Brasil, Carlos Vilela, em reunião com o Cacique Cipriano Xavante, no final do mês de agosto.
Ao todo, cinco das 68 aldeias da Reserva Parabubure serão beneficiadas inicialmente. O projeto vai envolver 75 famílias dessas aldeias. Cada uma deverá receber R$ 1 mil para a produção de mandioca, arroz, banana, frutas, e ainda criação de galinha caipira, bois e cabras - que serão alimentadas com a ração à base de mandioca. A Seder tentará viabilizar também sementes de arroz e milho, por meio do Programa Panela Cheia.
Os índios enfatizaram aos representantes dos governos Federal e Estadual que se tiverem apoio para produzir, como qualquer outro agricultor familiar, poderão crescer e provar que são competentes. O superintendente da Seder, que é também o secretário executivo do Pronaf em Mato Grosso, trouxe um recado do Cacique Cipriano para governador Blairo Maggi: "A Seder e o MDA trouxeram esperança para o povo indígena e o governador pode acreditar no índio. Tem índio sério".
É justamente com esta visão que a Seder pretende ampliar, cada vez mais, a participação dos índios nas linhas de crédito oficiais, como o Pronaf. "Os índios querem mostrar que, tendo crédito e assistência técnica, são competentes no campo. Eles precisam de alternativas de renda porque, hoje, sobrevivem basicamente do cultivo da mandioca", diz Amarildo Melo Duarte.
A Reserva Parabubure tem 68 aldeias e cerca de sete mil índios. O representante dos Xavantes na Câmara de Vereadores de Campinápolis, o índio Geremias, foi uma das pessoas que viabilizaram o encontro com os técnicos do governo na Aldeia Bom Jesus da Lapa.
"O MDA veio discutir e apoiar. A idéia dos índios é muito positiva. Eles sabem que terão o crédito, mas terão que pagar por isso. Eles não querem esmolas e sim ser tratados com cidadãos e é o que o ministério e o governo Maggi estão fazendo", ressaltou José Feldkircher, mais conhecido como "Zé do Crédito", do MDA.
A previsão é concluir o projeto até meados deste mês de setembro para, em seguida, encaminhá-lo ao governo Federal. Os representantes do Poder Público, como reconhecimento de confiança, depois da reunião, Amarildo, o Zé do Crédito e Carlos Vilela, receberam dos índios uma espécie de pulseira, (uma corda amarrada no pulso de cada um) que significa que agora eles são "amigos dos Xavantes".
Fonte:
Seder-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/375144/visualizar/
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