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Preso grupo que vendia abortivo Cytotec
Quatro pessoas foram presas pela Polícia Civil comercializando medicamentos cuja venda é proibida no Brasil
A Polícia Civil pôs fim ontem à tarde a um esquema de distribuição de medicamentos abortivos vendidos em balcões de farmácia e entregues em domicílio. Ao todo quatro pessoas estão presas, entre elas uma policial civil e um agente prisional.
Com o grupo, os policiais da Delegacia do Complexo do Coxipó apreenderam 206 comprimidos do abortivo Cytotec, produto criado originalmente para o combate da úlcera e cuja comercialização está proibida no Brasil.
Foram presos a policial civil Jucélia Arruda Faria, o agente prisional Salvador da Silva, o balconista de drogaria Idalmo Alves de Souza e o taxista Aparecido Meira Santos.
Com o balconista, a polícia encontrou seis caixas de Viagra e uma de Pramil, produto similar ao Viagra, ambos trazidos do Paraguai, além de dezenas de comprimidos de Cytotec. Os policiais conseguiram um mandado de busca e apreensão e na casa da policial civil apreenderam uma cartela do Cytotec.
De acordo com Idalmo, cada comprimido de Cytotec era comprado a R$ 2,60 e revendido a R$ 12,50, o que gerava um lucro incomum. Cada cartela com quatro comprimidos era comercializada a R$ 50. “Eu vendia (o Cytotec) desde o ano passado porque a procura era grande. Para conseguir o medicamento, quem trazia para mim era um homem conhecido por Ilson, que trazia do Paraguai”, explicou o balconista.
Os envolvidos foram autuados em flagrante por crime de contrabando e auxílio ao aborto, previsto no artigo 126 do Código Penal. O balconista pode ser enquadrado na venda de medicamento falsificado, considerado crime hediondo.
Segundo o delegado Geraldo Batista, titular da Delegacia do Complexo do Coxipó, as vendas ocorriam no balcão de uma farmácia do CPA e as pessoas pediam também por telefone.
O delegado Batista informou que somente três hospitais em Cuiabá estão credenciados em Mato Grosso a fornecer o Cytotec, que é fabricado na Itália. “Descobrimos que há vários balconistas de farmácia envolvidos, mas não os donos. Os balconistas têm uma larga experiência na venda de remédios”.
O delegado Paulo Alberto Araújo, que participou das investigações, informou que ainda não foi localizada nenhuma mulher que comprou os comprimidos. “Caso consigamos identificar, ela será indiciada no artigo 124, que é provocar o aborto”, explicou.
A desarticulação do esquema começou na quarta-feira à noite com a detenção do balconista Airton Abreu Nascimento, de 39 anos, que levado ao Juizado Especial Criminal, confirmou a comercialização do medicamento.
Ele, então, apontou os participante do esquema e acabou liberado. Com isso, os policiais chegaram até os envolvidos. Os dois policiais foram interrogados na Corregedoria Geral da Polícia Civil. A princípio, Salvador alegou que o medicamento era resto de quando ele trabalhava como balconista de farmácia.
A Polícia Civil pôs fim ontem à tarde a um esquema de distribuição de medicamentos abortivos vendidos em balcões de farmácia e entregues em domicílio. Ao todo quatro pessoas estão presas, entre elas uma policial civil e um agente prisional.
Com o grupo, os policiais da Delegacia do Complexo do Coxipó apreenderam 206 comprimidos do abortivo Cytotec, produto criado originalmente para o combate da úlcera e cuja comercialização está proibida no Brasil.
Foram presos a policial civil Jucélia Arruda Faria, o agente prisional Salvador da Silva, o balconista de drogaria Idalmo Alves de Souza e o taxista Aparecido Meira Santos.
Com o balconista, a polícia encontrou seis caixas de Viagra e uma de Pramil, produto similar ao Viagra, ambos trazidos do Paraguai, além de dezenas de comprimidos de Cytotec. Os policiais conseguiram um mandado de busca e apreensão e na casa da policial civil apreenderam uma cartela do Cytotec.
De acordo com Idalmo, cada comprimido de Cytotec era comprado a R$ 2,60 e revendido a R$ 12,50, o que gerava um lucro incomum. Cada cartela com quatro comprimidos era comercializada a R$ 50. “Eu vendia (o Cytotec) desde o ano passado porque a procura era grande. Para conseguir o medicamento, quem trazia para mim era um homem conhecido por Ilson, que trazia do Paraguai”, explicou o balconista.
Os envolvidos foram autuados em flagrante por crime de contrabando e auxílio ao aborto, previsto no artigo 126 do Código Penal. O balconista pode ser enquadrado na venda de medicamento falsificado, considerado crime hediondo.
Segundo o delegado Geraldo Batista, titular da Delegacia do Complexo do Coxipó, as vendas ocorriam no balcão de uma farmácia do CPA e as pessoas pediam também por telefone.
O delegado Batista informou que somente três hospitais em Cuiabá estão credenciados em Mato Grosso a fornecer o Cytotec, que é fabricado na Itália. “Descobrimos que há vários balconistas de farmácia envolvidos, mas não os donos. Os balconistas têm uma larga experiência na venda de remédios”.
O delegado Paulo Alberto Araújo, que participou das investigações, informou que ainda não foi localizada nenhuma mulher que comprou os comprimidos. “Caso consigamos identificar, ela será indiciada no artigo 124, que é provocar o aborto”, explicou.
A desarticulação do esquema começou na quarta-feira à noite com a detenção do balconista Airton Abreu Nascimento, de 39 anos, que levado ao Juizado Especial Criminal, confirmou a comercialização do medicamento.
Ele, então, apontou os participante do esquema e acabou liberado. Com isso, os policiais chegaram até os envolvidos. Os dois policiais foram interrogados na Corregedoria Geral da Polícia Civil. A princípio, Salvador alegou que o medicamento era resto de quando ele trabalhava como balconista de farmácia.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/375180/visualizar/
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