China e Brasil farão intercâmbio de materiais genéticos e métodos para desenvolvimento agrícola

Brasil e a China irão intercambiar materiais genéticos. A atividade faz parte do protocolo de cooperação que foi assinado entre a Embrapa e a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS), órgão similar à Embrapa naquele país.

Esta interação vai gerar avanços na caracterização, uso e melhoramento de recursos genéticos de soja, algodão, amendoim, trigo, milho, hortaliças e arroz; e no desenvolvimento de métodos biotecnológicos nos programas de melhoramento de soja e arroz, especialmente do arroz híbrido.

Ontem (01), durante a visita que o Chefe Geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Manuel Cabral, fez ao Institute of Crop Sciences, em Beijing, China, os países fizeram a troca das listas de germoplasma.

A lista do Brasil para intercâmbio é constituída de 1607 acessos de recursos genéticos, distribuídos por 12 diferentes espécies, incluindo, milho, arroz, trigo, soja, feijão,etc. E a chinesa tem 1500 acessos, em 17 diferentes espécies. Alem das espécies já citadas na lista brasileira, a chinesa inclui também: cevada, tomate,sorgo e milheto entre outros.

Na segunda quinzena de setembro, uma missão técnica da CAAS visitará diversos centros da Embrapa para discutir os detalhes do intercâmbio dos materiais genéticos e das possibilidades de transferência de tecnologias já desenvolvidas e patenteadas pelos dois países.