Homem é assassinado na rua em São Paulo

Um homem magro, de pele branca, aparentando ter cerca de 25 anos, foi encontrado morto com marcas de arranhões e hematomas no rosto e na cabeça nesta madrugada em São Paulo. Ao contrário das primeiras informações divulgadas, a polícia ainda não sabe se ele é um morador de rua. Se a informação for confirmada, este será o sétimo caso de sem-teto espancado e morto na capital paulista.

O crime teria ocorrido na rua Roldão Euphrásio Leal, na região do Jardim Imperador, zona sul de São Paulo, por volta da 1h30. Conforme a rádio CBN, ele teria sido levado ao hospital Jabaquara.

De acordo com a assesssoria de imprensa do 83° DP (Parque Bristol), testemunhas disseram não conhecer a vítima como morador de rua. Outras disseram ter ouvido uma dicussão durante a madrugada. A polícia ainda está tentando identificar o homem. O corpo está no IML.

Desde o último dia 19, 11 sem-teto foram espancados, sendo que sete morreram com golpes na cabeça. A Polícia Civil declarou que está investigando um possível envolvimento de homens da Guarda Civil Metropolitana (GCM) nos ataques.

Ontem, a Polícia Federal entrou nas investigações sobre os assassinatos. O diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, ofereceu ajuda do serviço secreto à Polícia Civil. O pedido para os federais entrarem no caso partiu do secretário municipal de Segurança Urbana, Benedito Domingos Mariano. Até o momento, cerca de 40 pessoas foram ouvidas nas investigações.

Também ontem, a Polícia Civil informou que pretende investigar a relação das ligações de celulares que estavam na região central da capital paulista entre os dias 19 e 22 de agosto, quando ocorreram as primeiras agressões. Para manter a privacidade das pessoas, o Tribunal de Justiça decretou hoje sigilo de justiça nas investigações.

O pedido de identificação das ligações foi acatado pelo juiz Rui Porto Dias, da 1ª Vara do Júri da capital. O juiz estabeleceu um prazo de 72 horas para que as operadoras repassem as informações para a polícia.