Tecnologia ajuda aumentar a produção de arroz no semi-árido nordestino

A produção de arroz no semi-árido nordestino vem crescendo de forma significativa nos municípios de Orocó, Cabrobó, Santa Maria da Boa Vista e Ibó - distrito de Belém do São Francisco. No ano passado foram colhidas na região 350 mil sacas de 60 quilos do produto, cultivado numa área de 3.500 hectares.

Para este ano a expectativa dos produtores é de ampliação de seis a oito hectares da área plantada e do aumento da produtividade entre seis mil e nove mil hectares. Os dados favoráveis resultam do emprego de novas tecnologias agrícolas, desenvolvidas pela Embrapa semi-árido.

Um levantamento realizado pelo Sebrae em Petrolina, no sertão de Pernambuco, estima que a cultura do arroz é responsável pela movimentação anual de R$ 4,7 milhões na região. De acordo com Edneide Libório, do setor de rezicultura do Sebrae, além da preocupação com o lucro a instituição também investe em iniciativas que visam fomentar o cooperativismo e a cultura do associativismo.

O conselheiro fiscal da associação de preodutores de Santa Maria da Boa Vista, Jerônimo Andrade, explicou que o cultivo do arroz é menos oneroso do que o de frutas. "O plantio tem rendimento médio de 100 sacas de 60kg por hectare, resultando numa remuneração média de R$ 35 por saco", disse.

O programa de Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Arroz, coordenado pelo Sebrae na região produtora, tem apoio da Embrapa que disponibiliza aos produtores, além de inovações tecnológicas, sementes selecionadas a preços baixos.