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Grupo de 30 reféns, incluindo crianças, é libertado na Rússia
Trinta reféns, entre crianças e idosos, foram libertados nesta quinta-feira, no segundo dia da ocupação em uma escola em Beslan, Ossétia do Norte, perto da fronteira com a Chechênia. Pelo menos 350 pessoas, a maioria crianças, estão sendo mantidas como reféns.
Pela manhã, as autoridades russas informaram que pelo menos 12 pessoas foram presas durante uma invasão à escola nesta madrugada. Um dos mortos seria um dos seqüestradores.
A libertação dos reféns ocorreu logo após o pronunciamento do presidente russo Vladimir Putin, que disse que não vai ser usada a força para libertar os reféns.
Putin disse que será feito de tudo para salvar a vida dos reféns, no seqüestro que já dura dois dias.
Vigília
Centenas de pais de vítimas passaram a noite do lado de fora da escola. Alguns reféns puderam fazer telefonemas e descreveram as condições como toleráveis. Foram ouvidos tiros esporádicos.
Os pais também fizeram um apelo ao presidente Putin para que o incidente termine sem derramamento de sangue.
Nesta quinta-feira, aconteceram conversas preliminares com os homens e mulheres armados que tomaram o poder na escola.
O negociador foi o pediatra Lev Roshal, que ajudou na libertação de crianças durante a tomada de um teatro em Moscou, em 2002.
Roshal disse que os seqüestradores recusaram ofertas de entrega de comida e água, mas assegurou que as crianças estavam bem. Um correspondente da BBC no local disse que as forças de segurança da Rússia ofereceram trocar adultos por crianças, mas que a oferta foi negada.
Exigências
Os seqüestradores estão exigindo a libertação de rebeldes separatistas da Chechênia, uma república autônoma da Federação Russa na região do Cáucaso, e a retirada das tropas russas que estão em território checheno.
Esses rebeldes estão presos na república vizinha da Ingushétia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cancelou uma viagem à Turquia, que deveria começar nesta quinta-feira.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu que os reféns sejam libertados imediatamente. Outros líderes mundiais condenaram a ação dos ativistas.
As autoridades russas disseram que o incidente é resultado do que chamaram de terrorismo internacional, com a suspeita de que ele foi organizado por separatistas chechenos.
No entanto, o líder rebelde checheno, Aslan Mashkadov, negou que forças fiéis a ele tenham envolvimento com a ação.
Cintos com explosivos
Segundo as autoridades, pelo menos 17 homens e mulheres armados, alguns usando cintos carregados de explosivos, tomaram a escola em Beslan.
Acredita-se que eles tenham minas terrestres controladas à distância, ameaçando explodir a escola caso a polícia invada o local.
O seqüestro é o terceiro ataque a civis russos atribuídos inicialmente a militantes chechenos em pouco mais de uma semana.
Na terça-feira, uma explosão perto de uma estação de metrô em Moscou deixou pelo menos dez mortos.
Na semana passada, 89 pessoas morreram depois que dois aviões explodiram minutos depois da decolagem.
A Chechênia é uma república autônoma de maioria islâmica no sul da Rússia que tem um ativo movimento separatista armado.
No domingo, um candidato pró-Moscou, Alu Alkhanov, foi eleito presidente, mas os separatistas rejeitaram a eleição afirmando que foi "uma farsa".
Pela manhã, as autoridades russas informaram que pelo menos 12 pessoas foram presas durante uma invasão à escola nesta madrugada. Um dos mortos seria um dos seqüestradores.
A libertação dos reféns ocorreu logo após o pronunciamento do presidente russo Vladimir Putin, que disse que não vai ser usada a força para libertar os reféns.
Putin disse que será feito de tudo para salvar a vida dos reféns, no seqüestro que já dura dois dias.
Vigília
Centenas de pais de vítimas passaram a noite do lado de fora da escola. Alguns reféns puderam fazer telefonemas e descreveram as condições como toleráveis. Foram ouvidos tiros esporádicos.
Os pais também fizeram um apelo ao presidente Putin para que o incidente termine sem derramamento de sangue.
Nesta quinta-feira, aconteceram conversas preliminares com os homens e mulheres armados que tomaram o poder na escola.
O negociador foi o pediatra Lev Roshal, que ajudou na libertação de crianças durante a tomada de um teatro em Moscou, em 2002.
Roshal disse que os seqüestradores recusaram ofertas de entrega de comida e água, mas assegurou que as crianças estavam bem. Um correspondente da BBC no local disse que as forças de segurança da Rússia ofereceram trocar adultos por crianças, mas que a oferta foi negada.
Exigências
Os seqüestradores estão exigindo a libertação de rebeldes separatistas da Chechênia, uma república autônoma da Federação Russa na região do Cáucaso, e a retirada das tropas russas que estão em território checheno.
Esses rebeldes estão presos na república vizinha da Ingushétia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cancelou uma viagem à Turquia, que deveria começar nesta quinta-feira.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu que os reféns sejam libertados imediatamente. Outros líderes mundiais condenaram a ação dos ativistas.
As autoridades russas disseram que o incidente é resultado do que chamaram de terrorismo internacional, com a suspeita de que ele foi organizado por separatistas chechenos.
No entanto, o líder rebelde checheno, Aslan Mashkadov, negou que forças fiéis a ele tenham envolvimento com a ação.
Cintos com explosivos
Segundo as autoridades, pelo menos 17 homens e mulheres armados, alguns usando cintos carregados de explosivos, tomaram a escola em Beslan.
Acredita-se que eles tenham minas terrestres controladas à distância, ameaçando explodir a escola caso a polícia invada o local.
O seqüestro é o terceiro ataque a civis russos atribuídos inicialmente a militantes chechenos em pouco mais de uma semana.
Na terça-feira, uma explosão perto de uma estação de metrô em Moscou deixou pelo menos dez mortos.
Na semana passada, 89 pessoas morreram depois que dois aviões explodiram minutos depois da decolagem.
A Chechênia é uma república autônoma de maioria islâmica no sul da Rússia que tem um ativo movimento separatista armado.
No domingo, um candidato pró-Moscou, Alu Alkhanov, foi eleito presidente, mas os separatistas rejeitaram a eleição afirmando que foi "uma farsa".
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/375318/visualizar/
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