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Organizadores de festa se apresentam à polícia
Os organizadores da festa que terminou com o desabamento do mezanino de um prédio em Guarulhos, São Paulo, se apresentaram no final da manhã à polícia. Arlécio Alison Morais, de 24 anos, e Heric Fabiano Dias, 23, estão prestando depoimento ao delegado Willian Grande, do 1º Distrito Policial. Eles entraram rapidamente na delegacia. Os dois foram xingados por parentes de algumas vítimas. O acidente deixou seis mortos e 130 feridos.
Ainda não há notícias sobre o paradeiro de Cláudio Pereira, 30, outro organizador da festa. O locatário do prédio, Wilson Gonçalves, negou ontem na delegacia qualquer tipo de responsabilidade pelo acidente. Ele disse ainda que não sabia que a festa reuniria tantas pessoas. Havia entre 800 e mil pessoas no local no momento do acidente.
De acordo com o advogado dos promotores da festa, Ademar Gomes, a defesa tentará responsabilizar Wilson Gonçalves pelo acidente. "Meus clientes foram induzidos ao erro pelo proprietário, que disse que o prédio estava regularizado", afirmou. "Para eles, o imóvel estaria regular e não haveria risco de o piso ceder", disse o advogado.
Na segunda-feira, um homem que não foi identificado e que estaria comandando a segurança da festa disse à polícia ter alertado os organizadores sobre a superlotação e os riscos de desabamento. Ele disse que o mezanino teria balançado durante o evento e que teria sugerido a evacuação daquela área. Conforme depoimento, ele teria sido ignorado pelos organizadores da festa.
De acordo com o delegado, Morais e Dias podem ser indiciados por homicídio culposo (sem intenção de matar) e por lesão corporal grave.
As cinco pessoas que morreram no local são Luana Cristina Silva Peres, de 23 anos, Valmir Teles da Silva Araújo, de 19, Natália Mendes Fortuna, de 21, Carlos Ailton Belusci da Conceição, de 25, e Daniele Rodrigues Pereira, de 14. Cintya de Almeida Santos, de 19 anos, morreu no Hospital Padre Bento.
O prédio não tinha alvará de funcionamento nem habite-se. Segundo o secretário de governo de Guarulhos, Moacir de Souza, a obra foi embargada pela Prefeitura em 2001 e os donos, autuados. A Prefeitura não autorizou a realização de nenhum evento no local.
Ainda não há notícias sobre o paradeiro de Cláudio Pereira, 30, outro organizador da festa. O locatário do prédio, Wilson Gonçalves, negou ontem na delegacia qualquer tipo de responsabilidade pelo acidente. Ele disse ainda que não sabia que a festa reuniria tantas pessoas. Havia entre 800 e mil pessoas no local no momento do acidente.
De acordo com o advogado dos promotores da festa, Ademar Gomes, a defesa tentará responsabilizar Wilson Gonçalves pelo acidente. "Meus clientes foram induzidos ao erro pelo proprietário, que disse que o prédio estava regularizado", afirmou. "Para eles, o imóvel estaria regular e não haveria risco de o piso ceder", disse o advogado.
Na segunda-feira, um homem que não foi identificado e que estaria comandando a segurança da festa disse à polícia ter alertado os organizadores sobre a superlotação e os riscos de desabamento. Ele disse que o mezanino teria balançado durante o evento e que teria sugerido a evacuação daquela área. Conforme depoimento, ele teria sido ignorado pelos organizadores da festa.
De acordo com o delegado, Morais e Dias podem ser indiciados por homicídio culposo (sem intenção de matar) e por lesão corporal grave.
As cinco pessoas que morreram no local são Luana Cristina Silva Peres, de 23 anos, Valmir Teles da Silva Araújo, de 19, Natália Mendes Fortuna, de 21, Carlos Ailton Belusci da Conceição, de 25, e Daniele Rodrigues Pereira, de 14. Cintya de Almeida Santos, de 19 anos, morreu no Hospital Padre Bento.
O prédio não tinha alvará de funcionamento nem habite-se. Segundo o secretário de governo de Guarulhos, Moacir de Souza, a obra foi embargada pela Prefeitura em 2001 e os donos, autuados. A Prefeitura não autorizou a realização de nenhum evento no local.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/375417/visualizar/
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