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Nacional
Terça - 31 de Agosto de 2004 às 09:37

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A taxa de mortalidade infantil no país caiu, mas ainda é superior à de países vizinhos. Segundo a versão preliminar da Revisão 2004 da projeção populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2000, de cada 1.000 crianças nascidas vivas, 30 morreram com menos de um ano. Em 1970, este número chegava a 100. A melhora do indicador está relacionada ao aumento da escolaridade feminina, à elevação do percentual de domicílios com saneamento básico e a um maior acesso aos serviços de saúde.

Apesar da queda, o país ainda apresenta uma taxa superior à de países como Argentina (21 por 1.000), Chile (12 por 1.000) e Uruguai (15 por 1.000). O Brasil ocupa o 100º lugar no ranking das mais baixas taxas de mortalidade infantil entre 192 países.

Desde a década de 40, com a utilização dos antibióticos no combate a doenças infecto-contagiosas, o país começou a reduzir a taxa de mortalidade infantil.

Campanhas de vacinação, de aleitamento materno e os agentes comunitários de saúde contribuíram para modificar o quadro.

O país ainda está muito longe, no entanto, dos resultados de países como Cingapura (2,9 por 1.000), Japão (3,2 por 1.000) e Suécia (3,4 por 1.000). Nos dois últimos, a mortalidade baixa está associada a enfermidades cujo controle depende de um forte volume de investimentos em pesquisas na área de biotecnologia e engenharia genética.




Fonte: Agência Folha

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