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Matador de taxistas que fez cinco vítimas
Ele é apontado como o maior psicopata descoberto pela polícia desde Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque. Mas há uma diferença: está solto. Anestor Bezerra de Lima, de 30 anos, é acusado de ser o matador de taxistas que fez cinco vítimas entre 23 de julho e 19 de agosto. Todos trabalhavam em cidades do norte de Minas e eram atraídos a São Paulo pelo assassino, que contratava uma corrida até a capital do Estado. Aqui, desconfia a polícia, os taxistas foram mortos com tiros na cabeça. Por enquanto só o corpo de um deles foi localizado - outros dois mortos foram encontrados, mas esses casos dependem de exames que comprovem a identidade.
"Ele pode voltar a matar", afirmou o delegado Marcos Carneiro Lima, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As investigações começaram no dia 23 de julho, depois que o taxista Edmarcio Martins desapareceu. Morador de Porteirinha (MG), o taxista aceitou a corrida para São Paulo contratada por um homem que se dizia chamar Daniel e seria fiscal da Receita Federal. "Ele se hospedava em hotéis com nomes falsos e ganhava a confiança dos moradores", contou o delegado. Martins nunca mais foi visto nem seu Vectra. No dia 25, o corpo de um homem foi achado na Estrada Água Limpa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
No dia 5 de agosto, José Wanderlei de Souza saiu de Iapim (MG) com um passageiro para São Paulo. O homem se dizia técnico em telecomunicações. Souza dirigia um Uno - carro e taxista estão desaparecidos. No dia 6 de agosto outro corpo foi encontrado na Estrada de Água Limpa. em São Bernardo. Como o outro, a vítima não tinha documentos. "Minas vai nos mandar as impressões digitais dos taxistas para que sejam comparadas com as dos corpos", disse o delegado.
Os desaparecimentos continuaram no dia 9, quando Hélio Gualberto Lorde, de 53 anos, saiu da cidade de Lassance (MG). No dia seguinte, o corpo da vítima com um tiro foi achado na Estrada Capivari, em São Bernardo do Campo. Sete dias depois, o irmão de Lorde identificou-o. A exemplo dos outros casos, o carro da vítima, um Kadett, sumiu. Segundo o delegado, o assassino contou aos moradores da cidade que estava ali para instalar uma antena de telefonia móvel. "Ele ficava nas cidades o tempo suficiente para ganhar a confiança de todos e contratar a corrida." No dia 12, foi a vez de Flávio Augusto de Souza, que saiu com seu Santana da rodoviária de Belo Horizonte para levar um passageiro para Campinas.
Vídeo - O último crime atribuído ao acusado, que teve a prisão decretada pela Justiça de Minas, ocorreu no dia 19 de agosto. Willian Xavier de Carvalho saiu da cidade de João Pinheiro com um passageiro e nunca mais voltou. De lá, porém, veio a prova que levou a polícia a identificar o acusado: uma fita de vídeo. Lima foi filmado ao participar de um churrasco antes de contratar a corrida. As imagens foram mandadas pela polícia mineira ao DHPP, que passou a procurar o suspeito.
No 3.º DP de Diadema, os investigadores descobriram o nome do suspeito, de quem só tinham a imagem. É que policiais da delegacia reconheceram Lima, pois já o haviam prendido por estelionato e indicaram a casa da mãe do acusado, que reconheceu o filho. Enquanto ouviam o depoimento da mãe no DHPP, Lima telefonou e tentou comprar os policiais para não ter a identidade revelada. "Ele foi demitido da empresa de ônibus em que trabalhava porque um laudo o considerou uma pessoa com desestruturação psíquica, com comportamento de grandeza, hostil, que menospreza as pessoas", disse o delegado.
"Ele pode voltar a matar", afirmou o delegado Marcos Carneiro Lima, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As investigações começaram no dia 23 de julho, depois que o taxista Edmarcio Martins desapareceu. Morador de Porteirinha (MG), o taxista aceitou a corrida para São Paulo contratada por um homem que se dizia chamar Daniel e seria fiscal da Receita Federal. "Ele se hospedava em hotéis com nomes falsos e ganhava a confiança dos moradores", contou o delegado. Martins nunca mais foi visto nem seu Vectra. No dia 25, o corpo de um homem foi achado na Estrada Água Limpa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
No dia 5 de agosto, José Wanderlei de Souza saiu de Iapim (MG) com um passageiro para São Paulo. O homem se dizia técnico em telecomunicações. Souza dirigia um Uno - carro e taxista estão desaparecidos. No dia 6 de agosto outro corpo foi encontrado na Estrada de Água Limpa. em São Bernardo. Como o outro, a vítima não tinha documentos. "Minas vai nos mandar as impressões digitais dos taxistas para que sejam comparadas com as dos corpos", disse o delegado.
Os desaparecimentos continuaram no dia 9, quando Hélio Gualberto Lorde, de 53 anos, saiu da cidade de Lassance (MG). No dia seguinte, o corpo da vítima com um tiro foi achado na Estrada Capivari, em São Bernardo do Campo. Sete dias depois, o irmão de Lorde identificou-o. A exemplo dos outros casos, o carro da vítima, um Kadett, sumiu. Segundo o delegado, o assassino contou aos moradores da cidade que estava ali para instalar uma antena de telefonia móvel. "Ele ficava nas cidades o tempo suficiente para ganhar a confiança de todos e contratar a corrida." No dia 12, foi a vez de Flávio Augusto de Souza, que saiu com seu Santana da rodoviária de Belo Horizonte para levar um passageiro para Campinas.
Vídeo - O último crime atribuído ao acusado, que teve a prisão decretada pela Justiça de Minas, ocorreu no dia 19 de agosto. Willian Xavier de Carvalho saiu da cidade de João Pinheiro com um passageiro e nunca mais voltou. De lá, porém, veio a prova que levou a polícia a identificar o acusado: uma fita de vídeo. Lima foi filmado ao participar de um churrasco antes de contratar a corrida. As imagens foram mandadas pela polícia mineira ao DHPP, que passou a procurar o suspeito.
No 3.º DP de Diadema, os investigadores descobriram o nome do suspeito, de quem só tinham a imagem. É que policiais da delegacia reconheceram Lima, pois já o haviam prendido por estelionato e indicaram a casa da mãe do acusado, que reconheceu o filho. Enquanto ouviam o depoimento da mãe no DHPP, Lima telefonou e tentou comprar os policiais para não ter a identidade revelada. "Ele foi demitido da empresa de ônibus em que trabalhava porque um laudo o considerou uma pessoa com desestruturação psíquica, com comportamento de grandeza, hostil, que menospreza as pessoas", disse o delegado.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/375526/visualizar/
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