Brasil conquista mais uma medalha de ouro
Para Emanuel, era o único título que faltava em seu currículo. "Estou muito feliz. Era o que faltava para completar esse currículo brilhante que eu conquistei", desabafou Emanuel, que esteve em Atlanta e Sydney, mas não tinha conseguido nenhuma medalha. Para Ricardo, foi o resultado que ele não conseguiu obter em Sydney-2000, quando foi prata ao lado de Zé Marco.
Ontem, Adriana Behar e Shelda disputaram a final e ficaram com a medalha de prata, a exemplo do que aconteceu com elas em Sydney. O ouro foi para as americanas Walsh e May.
Os brasileiros começaram bem, com bons saques, incluindo um ace, e defendendo bem. A dupla conseguia manter dois pontos de vantagem. Ricardo abusava das bolas pingadas não dando chance nem para o bloqueio, nem para a cobertura espanholas, mas também não economizava força nas cortadas. Emanuel estava muito atento nas defesas e ainda conseguia mais um ace para ampliar em 14 a 9, a diferença. Com mais um ace, agora de Ricardo, o Brasil ficou a um ponto de fechar e, na seqüência venceu em 21 a 16.
Para o segundo set, os brasileiros continuavam no mesmo ritmo e a dupla abria 4 a 1 com mais um ponto de saque de Ricardo. Emanuel continuava pontuando com saques e Ricardo justificando seu apelido de "block machine" ia parando os ataques de Herrera. Os brasileiros abriam fáceis 13 a 6 e se encaminhavam para o ouro, que veio com o placar de 21 a 15.
A história do Brasil na praia
Com dois ouros, quatro pratas e um bronze, o Brasil domina o vôlei de praia na história olímpica. Desde que estreou em Atlanta-1996, o vôlei de praia sempre teve brasileiros nas finais. Na primeira edição, deu uma dobradinha brasileira. Jacqueline Silva e Sandra Pires foram ouro e Mônica Rodrigues e Adriana Samuel ficaram com a prata. Foi o primeiro ouro olímpico feminino do Brasil.
Em Sydney-2000, novamente o Brasil mostrava uma boa campanha. Adriana Behar e Shelda e Zé Marco e Ricardo ficaram com a prata e Adriana Samuel e Sandra Pires levaram o bronze.
Comentários