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Governador poderá propor federalização da Unemat
Um comentário do governador Blairo Maggi durante um evento do Amazontech/2004, em Cuiabá, causou grande preocupação na comunidade acadêmica da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. Maggi considerou a possibilidade da concentração das atividades da universidade em Cáceres, encerrando o vínculo estadual nos campi de outros municípios do interior, como Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sinop.
Em caso de confirmação, Tangará da Serra poderá perder a sua principal instituição de ensino superior, caso o governo federal não tenha interesse em assumir a estrutura já existente.
As declarações do governador geraram uma mobilização da Coordenação Superior da UNEMAT. Desde a última segunda-feira, coordenadores, professores e lideranças acadêmicas estão reunidas em Cáceres para debater a possibilidade levantada por Blairo Maggi.
O governador afirmou que não está descartada a possibilidade de federalização dos campi da UNEMAT no interior do Estado, com exceção de Cáceres, sede da reitoria e da Coordenação Geral da instituição. Entre as suas declarações, Maggi teria afirmado que não haveria mais investimentos nos campi do interior.
De acordo com o reitor da UNEMAT, Taisir Mahmudo Karin, em entrevista concedida por telefone à reportagem, a coordenação superior da instituição é contra a proposta do governador. “As instituições federais de ensino superior passam por dificuldades”, observou, lembrando que para a reestruturação da UFMT houve necessidade de aplicação de recursos dos cofres estaduais.
A coordenação superior da UNEMAT está reunida em Cáceres desde a última segunda-feira para discutir a questão e uma audiência com o governador será agendada. “Nós queremos mostrar o que representa a UNEMAT, o quanto ela é importante, principalmente para o interior do Estado”, observou.
O reitor admite, por enquanto, a não instalação de novos campi no interior, principalmente em razão dos altos investimentos e a inexistência de orçamento para tanto. Porém, Taisir prega a manutenção dos campi já existentes e a reestruturação da UNEMAT, em especial quanto à implantação de novos cursos para atender a demanda do interior. “Vamos conversar com o governador”, anunciou.
ESTRUTURA:
O campus da Unemat em Tangará da Serra é um dos maiores da instituição. São sete cursos oferecidos (Administração, Agronomia, Biologia, Ciências Contábeis, Educação Física, História e Letras), com laboratórios, para cerca de 1,2 mil acadêmicos. Destes, mais de 200 vêm de municípios da região.
Somente a folha de pagamento da instituição representa um montante de R$ 200 mil mensais na economia do município. A estrutura do campus local inclui núcleos com turmas especiais nos municípios de Sapezal, Campo Novo do Parecis e Juína, este último em fase de implantação.
Em caso de confirmação, Tangará da Serra poderá perder a sua principal instituição de ensino superior, caso o governo federal não tenha interesse em assumir a estrutura já existente.
As declarações do governador geraram uma mobilização da Coordenação Superior da UNEMAT. Desde a última segunda-feira, coordenadores, professores e lideranças acadêmicas estão reunidas em Cáceres para debater a possibilidade levantada por Blairo Maggi.
O governador afirmou que não está descartada a possibilidade de federalização dos campi da UNEMAT no interior do Estado, com exceção de Cáceres, sede da reitoria e da Coordenação Geral da instituição. Entre as suas declarações, Maggi teria afirmado que não haveria mais investimentos nos campi do interior.
De acordo com o reitor da UNEMAT, Taisir Mahmudo Karin, em entrevista concedida por telefone à reportagem, a coordenação superior da instituição é contra a proposta do governador. “As instituições federais de ensino superior passam por dificuldades”, observou, lembrando que para a reestruturação da UFMT houve necessidade de aplicação de recursos dos cofres estaduais.
A coordenação superior da UNEMAT está reunida em Cáceres desde a última segunda-feira para discutir a questão e uma audiência com o governador será agendada. “Nós queremos mostrar o que representa a UNEMAT, o quanto ela é importante, principalmente para o interior do Estado”, observou.
O reitor admite, por enquanto, a não instalação de novos campi no interior, principalmente em razão dos altos investimentos e a inexistência de orçamento para tanto. Porém, Taisir prega a manutenção dos campi já existentes e a reestruturação da UNEMAT, em especial quanto à implantação de novos cursos para atender a demanda do interior. “Vamos conversar com o governador”, anunciou.
ESTRUTURA:
O campus da Unemat em Tangará da Serra é um dos maiores da instituição. São sete cursos oferecidos (Administração, Agronomia, Biologia, Ciências Contábeis, Educação Física, História e Letras), com laboratórios, para cerca de 1,2 mil acadêmicos. Destes, mais de 200 vêm de municípios da região.
Somente a folha de pagamento da instituição representa um montante de R$ 200 mil mensais na economia do município. A estrutura do campus local inclui núcleos com turmas especiais nos municípios de Sapezal, Campo Novo do Parecis e Juína, este último em fase de implantação.
Fonte:
Diário da Serra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/375741/visualizar/
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