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João Arcanjo foi indiciado em quatro assassinatos no Estado
O bicheiro João Arcanjo Ribeiro foi indiciado em mais quatro homicídios. Segundo o delegado João Bosco de Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele vai responder como mandante das execuções do empresário Mauro Sérgio Manhoso, de 45 anos, ocorrida em 9 de outubro de 2000, e dos jovens Mauro Celso Ventura de Moraes, Leandro Gomes dos Santos e Celso Borges, que aconteceu no dia 18 de julho de 2001.
Com estes indiciamentos, sobe para oito as acusações de mandante de assassinatos contra o bicheiro, atualmente preso em Montevidéu.
Entre as acusações que pesam contra Arcanjo está a execução do empresário Sávio Brandão, fundador da Folha do Estado. O crime aconteceu em setembro de 2002.
Mauro Sérgio Manhoso, 45 anos, executado com nove tiros de pistola pelo ex-cabo Hércules Agostinho Araújo, supostamente a mando de Arcanjo, teria ocorrido porque a vítima estava interessada em explorar um jogo denominado “raspadinha” em Cuiabá.
O novos sistema de loteria seria lançado por Manhoso em sociedade com Warnes Padovani, fato que teria incomodado João Arcanjo Ribeiro, que na época explorava o jogo do bicho.
No dia do crime, Manhoso havia saído da empresa Prodados, de sua propriedade, para buscar a filha no colégio, por volta das 18h30, em uma picape Saveiro, placa KAM-0908.
No percurso, dois homens em uma motocicleta o abordaram quando passava pela rua Desembargador Ferreira Mendes, próximo à Assembléia Legislativa, sendo que o pistoleiro que ocupava a garupa disparou nove tiros de pistola calibre 380 em sua direção, atingindo-o na cabeça e no tórax.
A picape ainda continuou em movimento por cerca de 40 metros, vindo a bater contra a calçada da Assembléia.
A polícia descobriu, logo após o crime, que a motocicleta utilizada pelos matadores pertencia a Benedito Gonçalves de Farias, que trabalhava como mototaxista em Cuiabá. Ele alegou, na DHPP, que havia emprestado o veículo a um amigo e nada sabia sobre a execução.
Hércules também foi indiciado na morte dos três rapazes em 2001, cujos corpos foram enterrados no bairro São Mateus, em Várzea Grande. Além dele, foram indiciados o ex-PM Célio e o cobrador João Leite.
Execuções para ‘evitar’ mais roubos
João Arcanjo Ribeiro teria mandado executar os três rapazes que assaltaram uma banca do jogo do bicho localizada no Residencial São Carlos, em Cuiabá, em julho de 2001, “como exemplo para que futuros roubos fossem evitados”. Arcanjo teria denominado o serviço como um “corretivo”.
De acordo com o relatório do inquérito que apura a morte dos três rapazes, o pistoleiro Hércules de Araújo Agostinho foi convidado pelo ex-PM Célio Alves de Souza fazer a execução.
O sargento José Jesus de Freitas teria autorizado a matança através de um telefonema, minutos após as vítimas terem sido seqüestradas. Esta informação partiu do próprio Hércules em depoimento no Grupo de Apoio Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) anteontem à tarde: “Célio me disse que o crime teria sido encomendado por Arcanjo para que futuros roubos fossem evitados”, declarou o pistoleiro.
Hércules já teria sido contactado por Célio quando a movimentação das vítimas já tinha sido estudada. “Nós colocamos os três algemados no meu Uno”, relatou. Na altura da ponte Mário Andreazza, Célio ligou de um telefone público para o sargento Jesus, que teria ordenado a execução. “Momentos depois, João Leite veio ao nosso encontro, entrou no carro e mandou seguir em direção ao bairro São Mateus”.
Quando chegaram em um matagal, todos desceram do veículo. Ao tentar amarrar um dos rapazes, ele saiu correndo, tentando fugir dos pistoleiros. “Eu corri atrás, dei vários tiros e ele caiu no chão. Aí eu deu dois tiros nas costas e um outro na cabeça para ter certeza de que ele tinha morrido”. Hércules ainda afirmou que as outras duas vítimas foram executadas por Célio.
Com estes indiciamentos, sobe para oito as acusações de mandante de assassinatos contra o bicheiro, atualmente preso em Montevidéu.
Entre as acusações que pesam contra Arcanjo está a execução do empresário Sávio Brandão, fundador da Folha do Estado. O crime aconteceu em setembro de 2002.
Mauro Sérgio Manhoso, 45 anos, executado com nove tiros de pistola pelo ex-cabo Hércules Agostinho Araújo, supostamente a mando de Arcanjo, teria ocorrido porque a vítima estava interessada em explorar um jogo denominado “raspadinha” em Cuiabá.
O novos sistema de loteria seria lançado por Manhoso em sociedade com Warnes Padovani, fato que teria incomodado João Arcanjo Ribeiro, que na época explorava o jogo do bicho.
No dia do crime, Manhoso havia saído da empresa Prodados, de sua propriedade, para buscar a filha no colégio, por volta das 18h30, em uma picape Saveiro, placa KAM-0908.
No percurso, dois homens em uma motocicleta o abordaram quando passava pela rua Desembargador Ferreira Mendes, próximo à Assembléia Legislativa, sendo que o pistoleiro que ocupava a garupa disparou nove tiros de pistola calibre 380 em sua direção, atingindo-o na cabeça e no tórax.
A picape ainda continuou em movimento por cerca de 40 metros, vindo a bater contra a calçada da Assembléia.
A polícia descobriu, logo após o crime, que a motocicleta utilizada pelos matadores pertencia a Benedito Gonçalves de Farias, que trabalhava como mototaxista em Cuiabá. Ele alegou, na DHPP, que havia emprestado o veículo a um amigo e nada sabia sobre a execução.
Hércules também foi indiciado na morte dos três rapazes em 2001, cujos corpos foram enterrados no bairro São Mateus, em Várzea Grande. Além dele, foram indiciados o ex-PM Célio e o cobrador João Leite.
Execuções para ‘evitar’ mais roubos
João Arcanjo Ribeiro teria mandado executar os três rapazes que assaltaram uma banca do jogo do bicho localizada no Residencial São Carlos, em Cuiabá, em julho de 2001, “como exemplo para que futuros roubos fossem evitados”. Arcanjo teria denominado o serviço como um “corretivo”.
De acordo com o relatório do inquérito que apura a morte dos três rapazes, o pistoleiro Hércules de Araújo Agostinho foi convidado pelo ex-PM Célio Alves de Souza fazer a execução.
O sargento José Jesus de Freitas teria autorizado a matança através de um telefonema, minutos após as vítimas terem sido seqüestradas. Esta informação partiu do próprio Hércules em depoimento no Grupo de Apoio Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) anteontem à tarde: “Célio me disse que o crime teria sido encomendado por Arcanjo para que futuros roubos fossem evitados”, declarou o pistoleiro.
Hércules já teria sido contactado por Célio quando a movimentação das vítimas já tinha sido estudada. “Nós colocamos os três algemados no meu Uno”, relatou. Na altura da ponte Mário Andreazza, Célio ligou de um telefone público para o sargento Jesus, que teria ordenado a execução. “Momentos depois, João Leite veio ao nosso encontro, entrou no carro e mandou seguir em direção ao bairro São Mateus”.
Quando chegaram em um matagal, todos desceram do veículo. Ao tentar amarrar um dos rapazes, ele saiu correndo, tentando fugir dos pistoleiros. “Eu corri atrás, dei vários tiros e ele caiu no chão. Aí eu deu dois tiros nas costas e um outro na cabeça para ter certeza de que ele tinha morrido”. Hércules ainda afirmou que as outras duas vítimas foram executadas por Célio.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376051/visualizar/
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