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Pesquisadores discutem produção de grãos na Amazônia Legal
A produção de soja nos estados da Amazônia Legal (Mato Grosso, Pará, Roraima, Acre e Rondônia) atinge apenas 0,3% de área da Floresta Amazônica. Isso porque 99,75% dos de grãos são plantados em área de cerrado. A informação foi dada na mesa redonda "A produção de grãos na Amazônia", ministrada por representantes do governo de Mato Grosso e Embrapa do Pará, Roraima, Acre e Rondônia.
Em Mato Grosso, de acordo com o superintendente de política agrícola da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), Sérgio Simião, do total de 90 milhões de hectares de área do estado, as lavouras ocupam apenas 7,5 milhões hectares. Nos últimos 14 anos, apenas a área colhida de grãos aumentou 310% e a produção aumentou 450%, em áreas do cerrado, o que não significa ocupação de áreas de preservação da Amazônia.
Segundo o superintendente, existe pouco mais de 8,5 milhões de hectares para serem aproveitados pela agricultura. Esta área já prevê o desconto de 15% de área indígena, as áreas de preservação permanente previstas no Código Florestal, e áreas de proteção.
Segundo Simião, Mato Grosso é o primeiro em produção de algodão, com 45% do total da produção do país, e também o primeiro na produção de soja, responsável por 30% da produção nacional. Já na produção de arroz o estado fica com 15% da produção do Brasil e ocupa o segundo lugar no ranking brasileiro, Mato Grosso ainda está no quarto lugar na produção do milho, com 7,8% da produção brasileira.
Simião explicou que o governo do estado deve aumentar a produção atual de 24 milhões de toneladas para 45 milhões de toneladas nos próximos anos. O superintendente da Seder argumentou ainda que o governo do estado prevê o aumento da área de plantio e produção de grãos com base em quatro eixos: o Zoneamento Econômico Ecológico, diretrizes do Código Florestal, capacidade de uso do solo e uso de novas tecnologias sustentáveis.
PARÁ E RORAIMA - Surpreso com a pujança de Mato Grosso, o pesquisador da Embrapa do Pará, Emeolecípio de Andrade revelou que o estado produz apenas 1,26 milhões de toneladas e pouco mais de 50% desta produção são de pequenos agricultores. O que representa a ocupação das áreas sul, sudeste e sudoeste do Estado. O Pará tem 123 milhões de hectares de área, deste total 46 milhões são de conservação oficial, 27 milhões são de uso indígena, 31 milhões são de uso restrito, 17 milhões de uso privado, em uso do governo 10 milhões, e cerca também de 10 milhões estão abandonados.
Com perfil de ocupação bastante parecido com o do Pará, o estado de Roraima, possui mais de 3,5 milhões de hectares de cerrado, no entanto a maior parte do estado é formada por reservas indígenas e áreas de preservação ambiental. A produção de grãos chega a 2,5 milhões toneladas por ano. Segundo o pesquisador da Embrapa de Roraima Vicente Gianluppi, a previsão para os seis anos é abrir mais de 200 mil hectares para produção agrícola.
Em Mato Grosso, de acordo com o superintendente de política agrícola da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), Sérgio Simião, do total de 90 milhões de hectares de área do estado, as lavouras ocupam apenas 7,5 milhões hectares. Nos últimos 14 anos, apenas a área colhida de grãos aumentou 310% e a produção aumentou 450%, em áreas do cerrado, o que não significa ocupação de áreas de preservação da Amazônia.
Segundo o superintendente, existe pouco mais de 8,5 milhões de hectares para serem aproveitados pela agricultura. Esta área já prevê o desconto de 15% de área indígena, as áreas de preservação permanente previstas no Código Florestal, e áreas de proteção.
Segundo Simião, Mato Grosso é o primeiro em produção de algodão, com 45% do total da produção do país, e também o primeiro na produção de soja, responsável por 30% da produção nacional. Já na produção de arroz o estado fica com 15% da produção do Brasil e ocupa o segundo lugar no ranking brasileiro, Mato Grosso ainda está no quarto lugar na produção do milho, com 7,8% da produção brasileira.
Simião explicou que o governo do estado deve aumentar a produção atual de 24 milhões de toneladas para 45 milhões de toneladas nos próximos anos. O superintendente da Seder argumentou ainda que o governo do estado prevê o aumento da área de plantio e produção de grãos com base em quatro eixos: o Zoneamento Econômico Ecológico, diretrizes do Código Florestal, capacidade de uso do solo e uso de novas tecnologias sustentáveis.
PARÁ E RORAIMA - Surpreso com a pujança de Mato Grosso, o pesquisador da Embrapa do Pará, Emeolecípio de Andrade revelou que o estado produz apenas 1,26 milhões de toneladas e pouco mais de 50% desta produção são de pequenos agricultores. O que representa a ocupação das áreas sul, sudeste e sudoeste do Estado. O Pará tem 123 milhões de hectares de área, deste total 46 milhões são de conservação oficial, 27 milhões são de uso indígena, 31 milhões são de uso restrito, 17 milhões de uso privado, em uso do governo 10 milhões, e cerca também de 10 milhões estão abandonados.
Com perfil de ocupação bastante parecido com o do Pará, o estado de Roraima, possui mais de 3,5 milhões de hectares de cerrado, no entanto a maior parte do estado é formada por reservas indígenas e áreas de preservação ambiental. A produção de grãos chega a 2,5 milhões toneladas por ano. Segundo o pesquisador da Embrapa de Roraima Vicente Gianluppi, a previsão para os seis anos é abrir mais de 200 mil hectares para produção agrícola.
Fonte:
Assessoria/Amazontech
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376079/visualizar/
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