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Rebeldes maoístas isolam capital do Nepal
Rebeldes maoístas isolaram a capital nepalesa de Katmandu do resto do país na quarta-feira. O fornecimento de comida e de outras mercadorias pode ser prejudicado, devido ao bloqueio imposto à cidade de 1,5 milhão de habitantes.
As estradas que levam a Katmandu, um centro turístico cheio de templos e cercado por montanhas, estavam quase vazias. Ônibus, caminhões e carros mantiveram distância, devido à ameaça dos rebeldes de atacar qualquer veículo. Mas não houve relatos de violência.
A demonstração de força acontece dez dias depois de as maiores empresas do país terem paralisado suas atividades também devido a ameaças dos maoístas, que as acusam de explorar seus trabalhadores.
Os rebeldes lutam desde 1996 para derrubar do poder a monarquia constitucionalista. No conflito já foram mortas mais de 10 mil pessoas. Mas Katmandu tinha conseguido escapar da violência até agora.
A cidade tem estoques de alimentos, óleo de cozinha e produtos derivados de petróleo suficientes para abastecê-la por duas semanas, disse uma autoridade do país.
Mas grupos de defesa dos consumidores alertaram para a possibilidade de os preços subirem muito, devido ao excesso de demanda.
Os maoístas, que desejam criar um governo comunista no empobrecido reinado, exigem a libertação de guerrilheiros detidos, uma investigação sobre o suposto assassinato de ativistas e informações sobre o paradeiro de milhares de seus companheiros.
Na principal estrada que liga Katmandu às planícies do sul e a suas rotas de comunicação com a Índia, soldados com fuzis belgas montavam guarda atrás de sacos de areia. Caminhões militares escoltavam um pequeno comboio de ônibus e táxis.
"A promessa de bloqueio é algum tipo de golpe de propaganda para assustar as pessoas. Não houve violência até agora", disse o brigadeiro Netra Bahadur Thapa, em Nagdhunga, cerca de 20 quilômetros ao sul de Katmandu.
A capital recebe cerca de 90 por cento de seus suprimentos pelas estradas.
Os rebeldes já haviam imposto bloqueios em regiões do sul do país e uma greve dos transportes na capital.
A demonstração de força acontece dez dias depois de as maiores empresas do país terem paralisado suas atividades também devido a ameaças dos maoístas, que as acusam de explorar seus trabalhadores.
Os rebeldes lutam desde 1996 para derrubar do poder a monarquia constitucionalista. No conflito já foram mortas mais de 10 mil pessoas. Mas Katmandu tinha conseguido escapar da violência até agora.
A cidade tem estoques de alimentos, óleo de cozinha e produtos derivados de petróleo suficientes para abastecê-la por duas semanas, disse uma autoridade do país.
Mas grupos de defesa dos consumidores alertaram para a possibilidade de os preços subirem muito, devido ao excesso de demanda.
Os maoístas, que desejam criar um governo comunista no empobrecido reinado, exigem a libertação de guerrilheiros detidos, uma investigação sobre o suposto assassinato de ativistas e informações sobre o paradeiro de milhares de seus companheiros.
Na principal estrada que liga Katmandu às planícies do sul e a suas rotas de comunicação com a Índia, soldados com fuzis belgas montavam guarda atrás de sacos de areia. Caminhões militares escoltavam um pequeno comboio de ônibus e táxis.
"A promessa de bloqueio é algum tipo de golpe de propaganda para assustar as pessoas. Não houve violência até agora", disse o brigadeiro Netra Bahadur Thapa, em Nagdhunga, cerca de 20 quilômetros ao sul de Katmandu.
A capital recebe cerca de 90 por cento de seus suprimentos pelas estradas.
Os rebeldes já haviam imposto bloqueios em regiões do sul do país e uma greve dos transportes na capital.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376120/visualizar/
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