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Ginástica artística feminina já garante resultado histórico ao Brasil
O Brasil garantiu um resultado histórico na ginástica artística feminina antes mesmo da disputa das finais da modalidade nos Jogos Olímpicos de Atenas. Na eliminatória realizada neste domingo, dia 15, no Ginásio Olímpico, Daiane dos Santos garantiu a vaga na final do solo ao somar 9.637, a terceira melhor entre as oito classificadas. Na classificação para o individual geral, Daniele Hypólito (14ª) e Camila Comin (22ª) ficaram entre as 24 melhores e também estão na briga por medalhas. E, em sua primeira participação com uma equipe completa, a ginástica brasileira terminou em nono lugar, com 147.345 pontos, apenas 0,074 atrás da Austrália (147.419), oitava e última classificada para a final. O feito do Brasil ganhou destaque no site da Federação Iternacional de Ginástica. As três primeiras foram Romênia (152.436), Estados Unidos (151.848) e China (151.085).
O melhor resultado da história da modalidade nos Jogos Olímpicos é o 20° conseguido por Daniele Hypólito em Sydney-2000 no individual geral. A final será disputada na quinta-feira, dia 19, às 21h (15h de Brasília).
Daiane dos Santos, campeã mundial e líder do ranking mundial do solo, é a ginasta que aparece com mais chances de subir ao pódio. À sua frente ficaram apenas a romena Catalina Ponor (9.687) e a chinesa Fei Gheng (9,650). As demais classificadas para a final por aparelhos foram a romena Oana Ban (9.600), a espanhola Patricia Morena (9.587), a canadense Kate Richardson (9.562) e a americana Alina Kozich (9.562). A surpresa ficou por conta da eliminaçào da espanhola Elena Gomez, atual vice-campeã mundial, que terminou em 11°. A final será disputada no dia 23, às 21h45min (15h45min de Brasília).
"Fiquei muito feliz com este resultado. Queria muito entrar para a final. O Oleg (Ostapenko, treinador da equipe brasileira) veio logo me dizer que se eu quiser ganhar medalha eu terei que executar o Duplo Twist Estendido. Bom que ainda há oito dias pela frente e bastante tempo para treinar. Fiz uma série para entrar na final e terei que aumentar agora o nível de dificuldade. Estou bem confiante", comentou Daiane, que só fez o Duplo Twist Carpado na apresentação deste domingo, poupando-se para a final. Caso o Brasil tivesse conquistado a vaga também na competição por equipe, a atleta só disputaria a prova do salto.
A Pérola Negra lamentou o fato de a amiga e adversária direita na luta por medalha no solo Elena Gomez não ter entrado entre as oito finalistas (duas por país). "Fiquei triste por ela. Sei o quanto ela treinou para estar aqui", disse a ginasta, que analisou a atleta chinesa. "A China sempre foi boa na trave, mas estão bem de um forma geral, apresentando uma evolução parecida com a do Brasil", completou Daiane.
A felicidade também estava estampada no rosto de Daniele Hypólito e Camila Comin. Daniele, vice-campeã mundial no solo no Mundial de Ghent, em 2001, terá a chance de superar a 20ª posição de quatro anos atrás na Austrália. A ginasta conseguiu a 16ª melhor nota na soma dos quatro aparelhos (trave, solo, salto e barras assimétricas), com 37.086, sendo que entrou na final em 14° pois cada país pode no máximo classificar duas atletas. "Estou muito contente não só pelo resultado como pela equipe. A união faz a força. O meu objetivo agora é competir bem como hoje (domingo) e representar bem o Brasil", declarou Daniele, que por pouco não entrou para a final das barras assimétricas.
Outra brasileira que já apresentou uma grande evolução foi Camila Comin. Em Sydney-2000, a ginasta ficou pela eliminatória, obtendo a 49ª posição. A atleta ficou em 26° lugar, com 36.441, mas entrou na final em 22° lugar com os descartes. Na pior das hipóteses já é a 24ª melhor do mundo. "Agora zera tudo. Posso melhorar na trave, saltando mais alto, no salto e no solo, arriscando um duplo e meio mortal carpado. Conseguimos um resultado inédito. O Brasil tem que comemorar muito", afirmou.
O melhor resultado da história da modalidade nos Jogos Olímpicos é o 20° conseguido por Daniele Hypólito em Sydney-2000 no individual geral. A final será disputada na quinta-feira, dia 19, às 21h (15h de Brasília).
Daiane dos Santos, campeã mundial e líder do ranking mundial do solo, é a ginasta que aparece com mais chances de subir ao pódio. À sua frente ficaram apenas a romena Catalina Ponor (9.687) e a chinesa Fei Gheng (9,650). As demais classificadas para a final por aparelhos foram a romena Oana Ban (9.600), a espanhola Patricia Morena (9.587), a canadense Kate Richardson (9.562) e a americana Alina Kozich (9.562). A surpresa ficou por conta da eliminaçào da espanhola Elena Gomez, atual vice-campeã mundial, que terminou em 11°. A final será disputada no dia 23, às 21h45min (15h45min de Brasília).
"Fiquei muito feliz com este resultado. Queria muito entrar para a final. O Oleg (Ostapenko, treinador da equipe brasileira) veio logo me dizer que se eu quiser ganhar medalha eu terei que executar o Duplo Twist Estendido. Bom que ainda há oito dias pela frente e bastante tempo para treinar. Fiz uma série para entrar na final e terei que aumentar agora o nível de dificuldade. Estou bem confiante", comentou Daiane, que só fez o Duplo Twist Carpado na apresentação deste domingo, poupando-se para a final. Caso o Brasil tivesse conquistado a vaga também na competição por equipe, a atleta só disputaria a prova do salto.
A Pérola Negra lamentou o fato de a amiga e adversária direita na luta por medalha no solo Elena Gomez não ter entrado entre as oito finalistas (duas por país). "Fiquei triste por ela. Sei o quanto ela treinou para estar aqui", disse a ginasta, que analisou a atleta chinesa. "A China sempre foi boa na trave, mas estão bem de um forma geral, apresentando uma evolução parecida com a do Brasil", completou Daiane.
A felicidade também estava estampada no rosto de Daniele Hypólito e Camila Comin. Daniele, vice-campeã mundial no solo no Mundial de Ghent, em 2001, terá a chance de superar a 20ª posição de quatro anos atrás na Austrália. A ginasta conseguiu a 16ª melhor nota na soma dos quatro aparelhos (trave, solo, salto e barras assimétricas), com 37.086, sendo que entrou na final em 14° pois cada país pode no máximo classificar duas atletas. "Estou muito contente não só pelo resultado como pela equipe. A união faz a força. O meu objetivo agora é competir bem como hoje (domingo) e representar bem o Brasil", declarou Daniele, que por pouco não entrou para a final das barras assimétricas.
Outra brasileira que já apresentou uma grande evolução foi Camila Comin. Em Sydney-2000, a ginasta ficou pela eliminatória, obtendo a 49ª posição. A atleta ficou em 26° lugar, com 36.441, mas entrou na final em 22° lugar com os descartes. Na pior das hipóteses já é a 24ª melhor do mundo. "Agora zera tudo. Posso melhorar na trave, saltando mais alto, no salto e no solo, arriscando um duplo e meio mortal carpado. Conseguimos um resultado inédito. O Brasil tem que comemorar muito", afirmou.
Fonte:
Assessoria de Imprensa COB
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376344/visualizar/
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