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Dois ficam feridos na Venezuela antes de referendo
Pelo menos duas pessoas foram feridas hoje durante um incidente entre simpatizantes do governo de Hugo Chávez e membros da oposição, na cidade venezuelana de Punto Fijo (noroeste), a menos de 24 horas do referendo que poderá tirar o presidente do poder, informou o canal de televisão Globovisión.
O incidente ocorreu durante a instalação de uma seção eleitoral em Punto Fijo, quando opositores protestavam contra a designação de chavistas para compô-la. Nas imagens mostradas pela televisão, aparecem duas pessoas com ferimentos nas costas e no pescoço.
Fontes dos comandos de campanha do oficialismo e da oposição minimizaram o incidente, considerando-o um fato "isolado" que não vai atrapalhar o andamento do processo.
A reitora do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Sobella Mejías, confirmou hoje a designação de última hora de simpatizantes do oficialismo como membros de mesa. Em conversa com jornalistas, Jorge Rodríguez, um dos cinco diretores do CNE, admitiu "que houve alguns problemas" na instalação de 8.000 seções eleitorais, mas que, no geral, tudo ocorreu em "absoluta paz e harmonia".
Observadores e exército
Centenas de observadores internacionais e unidades do exército venezuelano terminaram hoje sua mobilização pelo país para o referendo de amanhã. Sem propaganda eleitoral e sem que nenhuma das partes possa efetuar atos de partidarismo a favor ou contra o presidente Hugo Chávez, os venezuelanos esperam a abertura dos colégios eleitorais às seis da manhã (7hs de Brasília).
Representantes da OEA (Organização dos Estados Americanos) e do Centro Carter, dos EUA, dividiram-se pela Venezuela a fim de cumprir sua tarefa de observação do processo. Visitantes de outros organismos e instâncias internacionais, em um total de cerca de 3 mil, executam a mesma tarefa.
Enquanto isso, as autoridades militares distribuíram 118 mil soldados e oficiais, um grupo deles reservistas, pelos centros de votação para preservar suas instalações e equipamentos e, amanhã, a segurança de quem for votar.
Consulta popular
Um total de 14.037.900 eleitores decidirão domingo, através de uma consulta popular, se o presidente Hugo Chávez continuará ou não governando a Venezuela. Estão incluídos 50.588 eleitores com direito a votar no exterior.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) perguntará na cédula: "Está de acordo em deixar sem efeito o mandato popular concedido através de eleições democráticas legítimas ao cidadão Hugo Rafael Chávez Frías, como Presidente da República Bolivariana da Venezuela para o atual período presidencial?".
Os eleitores terão duas opções "SIM" ou "NÃO" que deverão responder apertando um botão na máquina que contabilizará automaticamente os votos e emitirá um recibo em papel com a decisão e que será depositado numa tradicional urna eleitoral podendo ser usado depois, em caso de dúvida.
Segundo o último censo, a Venezuela tem pouco mais de 24 milhões de habitantes. De acordo com a Constituição aprovada em 1999 o mandato do presidente será revogado se "igual ou maior número de eleitores" que o elegeram o pedir (cerca de 3,8 milhões, cifra que excede os 25% do eleitorado).
O incidente ocorreu durante a instalação de uma seção eleitoral em Punto Fijo, quando opositores protestavam contra a designação de chavistas para compô-la. Nas imagens mostradas pela televisão, aparecem duas pessoas com ferimentos nas costas e no pescoço.
Fontes dos comandos de campanha do oficialismo e da oposição minimizaram o incidente, considerando-o um fato "isolado" que não vai atrapalhar o andamento do processo.
A reitora do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Sobella Mejías, confirmou hoje a designação de última hora de simpatizantes do oficialismo como membros de mesa. Em conversa com jornalistas, Jorge Rodríguez, um dos cinco diretores do CNE, admitiu "que houve alguns problemas" na instalação de 8.000 seções eleitorais, mas que, no geral, tudo ocorreu em "absoluta paz e harmonia".
Observadores e exército
Centenas de observadores internacionais e unidades do exército venezuelano terminaram hoje sua mobilização pelo país para o referendo de amanhã. Sem propaganda eleitoral e sem que nenhuma das partes possa efetuar atos de partidarismo a favor ou contra o presidente Hugo Chávez, os venezuelanos esperam a abertura dos colégios eleitorais às seis da manhã (7hs de Brasília).
Representantes da OEA (Organização dos Estados Americanos) e do Centro Carter, dos EUA, dividiram-se pela Venezuela a fim de cumprir sua tarefa de observação do processo. Visitantes de outros organismos e instâncias internacionais, em um total de cerca de 3 mil, executam a mesma tarefa.
Enquanto isso, as autoridades militares distribuíram 118 mil soldados e oficiais, um grupo deles reservistas, pelos centros de votação para preservar suas instalações e equipamentos e, amanhã, a segurança de quem for votar.
Consulta popular
Um total de 14.037.900 eleitores decidirão domingo, através de uma consulta popular, se o presidente Hugo Chávez continuará ou não governando a Venezuela. Estão incluídos 50.588 eleitores com direito a votar no exterior.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) perguntará na cédula: "Está de acordo em deixar sem efeito o mandato popular concedido através de eleições democráticas legítimas ao cidadão Hugo Rafael Chávez Frías, como Presidente da República Bolivariana da Venezuela para o atual período presidencial?".
Os eleitores terão duas opções "SIM" ou "NÃO" que deverão responder apertando um botão na máquina que contabilizará automaticamente os votos e emitirá um recibo em papel com a decisão e que será depositado numa tradicional urna eleitoral podendo ser usado depois, em caso de dúvida.
Segundo o último censo, a Venezuela tem pouco mais de 24 milhões de habitantes. De acordo com a Constituição aprovada em 1999 o mandato do presidente será revogado se "igual ou maior número de eleitores" que o elegeram o pedir (cerca de 3,8 milhões, cifra que excede os 25% do eleitorado).
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376361/visualizar/
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