Evento deve movimentar R$ 20 mi

Com o tema Novos Rumos para a Ciência, Tecnologia e Negócios Sustentáveis, o Amazontech 2004 abre suas portas em Cuiabá na próxima segunda-feira esperando reunir um público de 50 mil pessoas. Ao todo, estarão presentes caravanas de nove Estados e nove países. A movimentação financeira interna prevista para o evento é de R$ 20 milhões.

Esta é a quarta edição do Amazontech e a primeira vez que é realizado em Mato Grosso. As outras aconteceram em Roraima, Acre e Amazonas. Em 2005 será a vez do Pará. A realização do evento é uma parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o governo do Estado. O Amazontech 2004 terá duas conferências, com palestrantes de renome internacional; sete mesas redondas; 56 palestras; uma rodada de projetos; três rodadas de negócios; feira; programação cultural; e eventos paralelos como fóruns e reuniões.

Entre as reuniões vale destacar a dos governadores da Amazônia Legal (todos com presença confirmada); uma da diretoria executiva do Banco da Amazônia; e o Fórum Nacional de Secretários da Agricultura. Para o secretário adjunto de Planejamento e Gestão, Arnaldo Alves Neto, é a oportunidade de discutir o "casamento" do meio ambiente com o desenvolvimento.

"Estaremos com as atenções voltadas para cá, então é bom que deixemos tudo bem claro. Geralmente, as pessoas de fora não acreditam nas nossas potencialidades e acham que o desenvolvimento está ligado à agressão ao meio ambiente", explica Neto.

Conforme o superintendente do Sebrae-MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, o Amazontech 2004 será um grande encontro do bioma amazônico e uma das novidades é a participação efetiva de outros países que envolvem a área da floresta. Antes, a congregação era só entre Estados brasileiros. Ele considera o evento um marco para a Amazônia.

"O mundo inteiro está interessado nisso. Vamos poder mostrar negócios e oportunidades fantásticas na área do desenvolvimento sustentável. Além de confrontar pontos de vista e mostrar nossos interesses", avalia Ribeiro.