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Encontro nacional discute economia solidária
O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, presidiu hoje, em Brasília, a cerimônia de abertura do 1º Encontro Nacional de Empreendimentos de Economia Solidária. Até o domingo (15), mais de 1.700 delegados eleitos em encontros estaduais vão debater a importância do trabalho associado e a implementação de políticas públicas que assegure condições para a sustentabilidade e desenvolvimento deste modelo econômico.
Em seu pronunciamento, o ministro lembrou que todos conhecem o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a economia solidária e o fortalecimento de atividades econômicas capazes de potencializar e multiplicar o poder de organização dos trabalhadores. "A importância da economia solidária não é medida por sua participação no PIB, mas por sua capacidade de gerar solidariedade, renda, inclusão social e trabalho digno", afirmou o ministro.
Berzoini ressaltou que a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária, no âmbito do Ministério do Trabalho, foi o primeiro passo do governo federal para viabilizar uma economia solidária com política e estratégias próprias: "Sabemos que é possível construir um novo Brasil, e que esse novo Brasil passa pela economia solidária".
Segundo o ministro, depois de retomar o caminho do crescimento econômico, o país está pronto para fortalecer as experiências informais que sempre existiram mas que nunca tiveram a preocupação do governo e do Estado brasileiro. "No passado, até o Ministério do Trabalho foi esvaziado por governos que tinham pouco compromisso com o trabalho e com o trabalhador", disse.
O secretário de Economia Solidária, Paul Singer, disse que aos poucos a economia solidária está saindo da sombra e assumindo seu merecido lugar no processo produtivo nacional. "Estamos descobrindo que o país possui muito mais economia solidária do que imaginávamos", afirmou, acrescentando que a primeira etapa do mapeamento já identificou cerca de 800 entidades (associações, cooperativas e ONGs) responsáveis por mais de 10 mil empreendimentos solidários em todo o país.
O representante dos empreendedores no Fórum Brasileiro da Economia Solidária, Ademar Bertucci, afirmou que atualmente a economia solidária representa uma parcela significativa da população de trabalhadores que estão fora do mercado formal e assalariado. Ele ressaltou que o movimento dos trabalhadores solidários não quer ser compreendido como caso de assistencialismo ou filantropia social e muito menos como um segmento da população que necessite de políticas compensatórias por parte do governo. "Queremos uma política nacional capaz de consolidar a construção deste novo modelo econômico", enfatizou Bertucci.
Carta Durante a cerimônia de abertura do Seminário, os organizadores do evento divulgaram o documento encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reivindicando o acesso a financiamentos oficiais, uma legislação adequada às atividades produtivas de auto-gestão e programas de formação e qualificação profissional. "Buscamos uma nova sociedade baseada em novas práticas sociais e econômicas", cita o documento.
Os trabalhadores da economia solidária pedem, ainda, a democratização dos recursos dos Fundos Constitucionais e do Sistema S, acesso ao desenvolvimento de tecnologias capazes de agregar valor a seus produtos e seguridade social diferenciada, entre outros pontos.
"Somos muitos, por isso queremos muito. Queremos consolidar um novo modelo de economia que na pratica já acontece", conclui o documento.
Em seu pronunciamento, o ministro lembrou que todos conhecem o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a economia solidária e o fortalecimento de atividades econômicas capazes de potencializar e multiplicar o poder de organização dos trabalhadores. "A importância da economia solidária não é medida por sua participação no PIB, mas por sua capacidade de gerar solidariedade, renda, inclusão social e trabalho digno", afirmou o ministro.
Berzoini ressaltou que a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária, no âmbito do Ministério do Trabalho, foi o primeiro passo do governo federal para viabilizar uma economia solidária com política e estratégias próprias: "Sabemos que é possível construir um novo Brasil, e que esse novo Brasil passa pela economia solidária".
Segundo o ministro, depois de retomar o caminho do crescimento econômico, o país está pronto para fortalecer as experiências informais que sempre existiram mas que nunca tiveram a preocupação do governo e do Estado brasileiro. "No passado, até o Ministério do Trabalho foi esvaziado por governos que tinham pouco compromisso com o trabalho e com o trabalhador", disse.
O secretário de Economia Solidária, Paul Singer, disse que aos poucos a economia solidária está saindo da sombra e assumindo seu merecido lugar no processo produtivo nacional. "Estamos descobrindo que o país possui muito mais economia solidária do que imaginávamos", afirmou, acrescentando que a primeira etapa do mapeamento já identificou cerca de 800 entidades (associações, cooperativas e ONGs) responsáveis por mais de 10 mil empreendimentos solidários em todo o país.
O representante dos empreendedores no Fórum Brasileiro da Economia Solidária, Ademar Bertucci, afirmou que atualmente a economia solidária representa uma parcela significativa da população de trabalhadores que estão fora do mercado formal e assalariado. Ele ressaltou que o movimento dos trabalhadores solidários não quer ser compreendido como caso de assistencialismo ou filantropia social e muito menos como um segmento da população que necessite de políticas compensatórias por parte do governo. "Queremos uma política nacional capaz de consolidar a construção deste novo modelo econômico", enfatizou Bertucci.
Carta Durante a cerimônia de abertura do Seminário, os organizadores do evento divulgaram o documento encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reivindicando o acesso a financiamentos oficiais, uma legislação adequada às atividades produtivas de auto-gestão e programas de formação e qualificação profissional. "Buscamos uma nova sociedade baseada em novas práticas sociais e econômicas", cita o documento.
Os trabalhadores da economia solidária pedem, ainda, a democratização dos recursos dos Fundos Constitucionais e do Sistema S, acesso ao desenvolvimento de tecnologias capazes de agregar valor a seus produtos e seguridade social diferenciada, entre outros pontos.
"Somos muitos, por isso queremos muito. Queremos consolidar um novo modelo de economia que na pratica já acontece", conclui o documento.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376425/visualizar/
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