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Ratos viciados suportam choques para conseguir cocaína
Ratos de laboratório que receberam doses de cocaína por um período prolongado mostraram sinais de dependência parecidos com os dos humanos.
Alguns deles percorreram grandes distâncias para procurar a droga e até suportaram choques elétricos para consegui-la, segundo pesquisa de um grupo de cientistas franceses.
O trabalho, publicado na edição de hoje da revista "Science", indica que tanto a longa exposição quanto a suscetibilidade individual resultam no consumo compulsivo de cocaína, e que a recaída de ex-drogados é comum.
A pesquisa
A equipe de pesquisadores, Veronique Deroche-Gamonet, David Belin e Pier Vincenzo Piazza, do Instituto Nacional de Pesquisa e Saúde da França, treinou ratos a cheirarem cocaína colocando seus narizes em um buraco.
Depois de deixá-los cultivarem o hábito por três meses, os cientistas fizeram com que enfrentassem três etapas para conseguir a substância e conferir até que ponto eles estariam motivos para isso.
Os resultados, segundo a equipe, "mostram surpreendentes semelhanças entre as duas espécies --ratos e humanos". Apesar de todos os ratos terem consumido a substância, apenas 17% ficaram totalmente viciados. Entre os seres humanos, a taxa fica em torno de 15% para o mesmo período de exposição.
Estes ratos viciados faziam tudo para conseguir um pouco de cocaína. Arriscam-se a colocar o nariz no buraco para conseguir um pouco dela e persistem mesmo que submetidos a choques elétricos.
"Os primeiros resultados mostram mudanças na atividade cerebral em ratos viciados, parecidas com as registradas nos humanos", escreveram os cientistas. A reincidência destes animais no vício após longos períodos de abstinência também é similar: cerca de 90%.
O estudo aponta para o fato de que os programas de reabilitação precisam ser mais prolongados.
Alguns deles percorreram grandes distâncias para procurar a droga e até suportaram choques elétricos para consegui-la, segundo pesquisa de um grupo de cientistas franceses.
O trabalho, publicado na edição de hoje da revista "Science", indica que tanto a longa exposição quanto a suscetibilidade individual resultam no consumo compulsivo de cocaína, e que a recaída de ex-drogados é comum.
A pesquisa
A equipe de pesquisadores, Veronique Deroche-Gamonet, David Belin e Pier Vincenzo Piazza, do Instituto Nacional de Pesquisa e Saúde da França, treinou ratos a cheirarem cocaína colocando seus narizes em um buraco.
Depois de deixá-los cultivarem o hábito por três meses, os cientistas fizeram com que enfrentassem três etapas para conseguir a substância e conferir até que ponto eles estariam motivos para isso.
Os resultados, segundo a equipe, "mostram surpreendentes semelhanças entre as duas espécies --ratos e humanos". Apesar de todos os ratos terem consumido a substância, apenas 17% ficaram totalmente viciados. Entre os seres humanos, a taxa fica em torno de 15% para o mesmo período de exposição.
Estes ratos viciados faziam tudo para conseguir um pouco de cocaína. Arriscam-se a colocar o nariz no buraco para conseguir um pouco dela e persistem mesmo que submetidos a choques elétricos.
"Os primeiros resultados mostram mudanças na atividade cerebral em ratos viciados, parecidas com as registradas nos humanos", escreveram os cientistas. A reincidência destes animais no vício após longos períodos de abstinência também é similar: cerca de 90%.
O estudo aponta para o fato de que os programas de reabilitação precisam ser mais prolongados.
Fonte:
Uol
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376438/visualizar/
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