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Tragédias gregas abalam anfitriões da Olimpíada
Chocada, a Grécia tenta assimilar a maré de azares que assolou seus atletas pouco antes da abertura dos Jogos Olímpicos.
Os dois melhores atletas do país, Costas Kenteris e Katerina Thanou, podem ser excluídos da competição por terem faltado a um exame antidoping.
Além disso, o drama de uma judoca, Eleni Ioannou, também toma conta do noticiário: ela se jogou do terceiro andar de um prédio após uma discussão com o namorado, sábado, e está fora da Olimpíada.
Os incidentes transtornaram a opinião pública e trouxeram apreensão aos gregos, que esperavam aplacar as críticas mundiais pelo atraso nas obras básicas das instalações olímpicas e problemas de organização.
O caso dos velocistas Kenteris e Thanou é o assunto do dia na capital grega. Principal esperança do país no atletismo (ele é campeão olímpico, e ela, campeã mundial dos 200 m), a dupla não foi encontrada para a realização de um exame antidoping nesta quinta.
Antes que pudessem ser localizados pelo chefe da delegação grega, veio a notícia bombástica: os atletas haviam sofrido um acidente de moto que, ainda que sem gravidade, assustou a todo o país.
Ambos devem permanecer por mais 48 horas no hospital e, sem condições de se apresentar ao Comitê Olímpico Internacional para explicar a ausência no exame, devem ser excluídos do torneio.
A judoca Ioannou, por outro lado, segue internada em estado grave em outro caso que abalou os gregos. O namorado da atleta, Giorgos Chrisostomides, acrescentou uma pitada ainda maior de tragédia ao se atirar, um dia depois, da mesma sacada de onde Elena caiu. Ele também está internado em estado grave.
O drama
Kostas Kenteris, herói nacional na Grécia, e Ekaterini Thanou, a velocista que ousou desafiar Marion Jones na final olímpica de Sydney, fizeram o orgulho dos gregos diminuir justamente no dia em que o mundo inteiro está com a atenção voltada para Atenas para acompanhar a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2004.
Os dois velocistas faltaram, na quinta-feira, ao encontro com o oficial do COI que iria submetê-los a um exame antidoping na Vila Olímpica e também não comparecerão, devido a um acidente de moto, à convocação da Comissão de Disciplina do COI que deveria escutar, nesta sexta-feira, suas alegações.
Kenteris e Thanou estão fora de perigo e com pequenas lesões, mas seu prestígio esportivo, seja qual for o desfecho do escândalo, ficará manchado para sempre.
A Grécia acompanhará a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de luto. As televisões locais mostram a surpresa de cidadãos gregos pelo drama. Alguns não puderam conter as lágrimas.
Kenteris e, em menor medida, Thanou são grandes personagens no país que criou os Jogos Olímpicos há 2.780 anos. O ministro de Saúde, Nikitas Kaklamanis, foi ao hospital KAT de Atenas para visitar os acidentados. "Estão bem, mas um pouco agitados pelos últimos acontecimentos", disse.
O chefe da missão grega nos Jogos Olímpicos, Yanis Papadoyannakis, recebeu do diretor médico do COI, o francês Patrick Schamasch, a citação para que os dois atletas comparecessem pela manhã à Comissão de Disciplina, mas o acidente de moto impediu.
"Falem a verdade. Vocês têm que mostrar a todos os gregos que estão limpos", clamava o jornal ateniense Ethnos.
A Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), através de seu secretário-geral, Istvan Gyulai, considera que o fator decisivo é se o oficial do COI entregou aos atletas, em mãos, a convocação para fazer o exame, algo que não ocorreu porque nenhum dos dois estava onde devia.
De acordo com o regulamento de doping da Iaaf, recusar-se a passar por um exame ou não justificar uma falta podem ter a mesma punição que ser pego em um controle.
Os atletas de elite têm a obrigação de comunicar seu paradeiro a todo momento.
Os dois melhores atletas do país, Costas Kenteris e Katerina Thanou, podem ser excluídos da competição por terem faltado a um exame antidoping.
Além disso, o drama de uma judoca, Eleni Ioannou, também toma conta do noticiário: ela se jogou do terceiro andar de um prédio após uma discussão com o namorado, sábado, e está fora da Olimpíada.
Os incidentes transtornaram a opinião pública e trouxeram apreensão aos gregos, que esperavam aplacar as críticas mundiais pelo atraso nas obras básicas das instalações olímpicas e problemas de organização.
O caso dos velocistas Kenteris e Thanou é o assunto do dia na capital grega. Principal esperança do país no atletismo (ele é campeão olímpico, e ela, campeã mundial dos 200 m), a dupla não foi encontrada para a realização de um exame antidoping nesta quinta.
Antes que pudessem ser localizados pelo chefe da delegação grega, veio a notícia bombástica: os atletas haviam sofrido um acidente de moto que, ainda que sem gravidade, assustou a todo o país.
Ambos devem permanecer por mais 48 horas no hospital e, sem condições de se apresentar ao Comitê Olímpico Internacional para explicar a ausência no exame, devem ser excluídos do torneio.
A judoca Ioannou, por outro lado, segue internada em estado grave em outro caso que abalou os gregos. O namorado da atleta, Giorgos Chrisostomides, acrescentou uma pitada ainda maior de tragédia ao se atirar, um dia depois, da mesma sacada de onde Elena caiu. Ele também está internado em estado grave.
O drama
Kostas Kenteris, herói nacional na Grécia, e Ekaterini Thanou, a velocista que ousou desafiar Marion Jones na final olímpica de Sydney, fizeram o orgulho dos gregos diminuir justamente no dia em que o mundo inteiro está com a atenção voltada para Atenas para acompanhar a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2004.
Os dois velocistas faltaram, na quinta-feira, ao encontro com o oficial do COI que iria submetê-los a um exame antidoping na Vila Olímpica e também não comparecerão, devido a um acidente de moto, à convocação da Comissão de Disciplina do COI que deveria escutar, nesta sexta-feira, suas alegações.
Kenteris e Thanou estão fora de perigo e com pequenas lesões, mas seu prestígio esportivo, seja qual for o desfecho do escândalo, ficará manchado para sempre.
A Grécia acompanhará a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de luto. As televisões locais mostram a surpresa de cidadãos gregos pelo drama. Alguns não puderam conter as lágrimas.
Kenteris e, em menor medida, Thanou são grandes personagens no país que criou os Jogos Olímpicos há 2.780 anos. O ministro de Saúde, Nikitas Kaklamanis, foi ao hospital KAT de Atenas para visitar os acidentados. "Estão bem, mas um pouco agitados pelos últimos acontecimentos", disse.
O chefe da missão grega nos Jogos Olímpicos, Yanis Papadoyannakis, recebeu do diretor médico do COI, o francês Patrick Schamasch, a citação para que os dois atletas comparecessem pela manhã à Comissão de Disciplina, mas o acidente de moto impediu.
"Falem a verdade. Vocês têm que mostrar a todos os gregos que estão limpos", clamava o jornal ateniense Ethnos.
A Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), através de seu secretário-geral, Istvan Gyulai, considera que o fator decisivo é se o oficial do COI entregou aos atletas, em mãos, a convocação para fazer o exame, algo que não ocorreu porque nenhum dos dois estava onde devia.
De acordo com o regulamento de doping da Iaaf, recusar-se a passar por um exame ou não justificar uma falta podem ter a mesma punição que ser pego em um controle.
Os atletas de elite têm a obrigação de comunicar seu paradeiro a todo momento.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376448/visualizar/
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