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Sexta - 13 de Agosto de 2004 às 09:16

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Atenas - A Olimpíada volta nesta sexta-feira, oficialmente, para casa. A partir das 14h45 (horário de Brasília), Atenas será, por duas semanas, o centro das atenções do mundo, com a abertura da 28ª edição dos Jogos Olímpicos. A festa - a mais longa de todas as olimpíadas - durará cerca de 3 horas e meia. Será vista, no estádio Olímpico, por 72 mil pessoas. No mundo, será acompanhada por cerca de 4 bilhões de espectadores.

O programa completo da festa é mantido em segredo pelo Comitê Organizador dos Jogos (Athoc). Segundo o jornal inglês The Sunday Times, o estádio será transformado no Mar Egeu, com mais de 400 figuras mitológicas representadas - a matéria garantiu que no centro do campo surgirá um centauro que lançará um dardo. O que foi divulgado pelo diário britânico pode não ser correto, já que muito pouco foi revelado e nada foi fotografado ou filmado.

O diretor artístico das festas, Dimitri Popaioannou, adiantou que a abertura evocará Apolo; o encerramento, Dionísio. Apolo é considerado paradigma do deus grego, divindade da arte, da cura e da luz. Representa a ordem, a harmonia, a razão e a civilização. Dionísio é o deus do vinho e do teatro. Divindade enigmática, representa a emoção, o mistério e o caos.

De qualquer forma, todos deuses estarão zelando: o Papa João Paulo II enviou, nesta quinta-feira, sua bênção à nação grega, aos organizadores, aos atletas e a todos os que assistirem aos Jogos.

A presidenta da Athoc, Gianna Angelopoulos, disse que a festa misturará elementos antigos e modernos, refletindo o que é a Grécia hoje. O produtor da cerimônia, David Zockwer, falou em várias inovações tecnológicas, entre elas uma câmara hidráulica de 25 metros de diâmetro, enterrada no centro do estádio, de onde sairão vários objetos.

Mas se o mistério cerca a parte artística da cerimônia, a parte oficial não deverá oferecer surpresas, já que segue regras estreitas. A Grécia abre o desfile por tradição e também será a última, por ser a anfitriã dos Jogos. A novidade, aqui, será a seqüência das delegações, que obedecerá o alfabeto grego. Com isso, a Venezuela entrará na frente do Brasil e o Chile será a antepenúltima delegação a desfilar.

No total, serão 202 delegações, mas nem todas as estrelas estarão presentes. A competição começa para valer no sábado e muitos atletas receberam ordem de se poupar do cansaço que é a cerimônia de abertura.

A delegação brasileira, que, calcula-se, entrará no estádio por volta de 16 horas (horário de Brasília), não terá os atletas do vôlei, do basquete, da ginástica e da natação, cujos torneios começam sábado.

Em compensação, a tribuna de honra estará recheada de visitantes ilustres. Dos Estados Unidos, o ex-presidente George Bush representa o filho, atual presidente. Da Inglaterra, o primeiro ministro Tony Blair. E mais os presidentes europeus Horst Köhler (Alemanha), Carlo Azglio Ciampi (Itália) e Aleksander Kwasniewski (Polônia). A realeza estará representada pela rainha Sofia, da Espanha, mais o rei da Bélgica, Alberto II; e os príncipe herdeiros Frederick, da Dinamarca, e Haakon, da Noruega. Entre os plebeus, destaque para a guatemalteca Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz, e para o presidente e fundador da Microsoft, Bill Gates.




Fonte: Estadão

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